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Manuel Beninger

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Termina hoje a “Semana da Vida” no Parlamento Europeu

Em Bruxelas chega hoje ao fim “a semana da vida” um encontro promovido pelo Parlamento Europeu. 

Participam diversas organizações e movimentos europeus de defesa da vida e deverá ser aprovada uma petição europeia a favor da vida. 

Temas como o cancro, as células estaminais e o aborto estão em cima da mesa, num debate que já lançou alguns desafios aos líderes europeus, como refere Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida: “Não é possível manter um Estado social, uma Europa social, se não houver nascimentos. O envelhecimento da Europa é uma grande preocupação. O apoio à maternidade e as políticas da família atingem directamente as opções que as pessoas nas suas vidas concretas tomam, nomeadamente a decisão de abortar ou não abortar.” 

A dirigente considera que isto é sinónimo de uma Europa não solidária. “Sabemos que muitas mulheres abortam por falta de condições económicas, isto é uma Europa não solidária. É preciso criar políticas que apoiem as mulheres, e que não apresentem o aborto como uma solução fácil para o futuro.” 

Isilda Pegado vai apresentar ainda esta tarde a experiencia portuguesa desde a legalização do aborto e explicará que a lei portuguesa é injusta e não protege as mulheres. 

A lei que temos é uma lei injusta. É uma lei em que o Estado paga totalmente, subsidia o aborto, e nesse sentido é uma lei contra a vida, contra a família, e que não confere às mulheres portuguesas qualquer protecção, pelo contrário, o que faz é um gasto desregrado e exorbitante dos dinheiros públicos, dos nossos impostos, para destruir vidas humanas”, considera Isilda Pegado.

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