Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

terça-feira, 14 de agosto de 2012

PLATAFORMA DE CIDADANIA: DEMOCRACIA PARTICIPATIVA-INTERATIVA

A Democracia só seria semelhante a liberdade, contanto que o horizonte de possibilidades fosse amplo, real e sério. Mas não o é.
Afigura-se, portanto, a necessidade de um novo paradigma emergente face ao atual: Democracia participativa-interativa. Uma Terceira Via Democrática face à inoperância da atual e à perversão da original grega.
O movimento Plataforma de Cidadania nasce da necessidade premente de devolver-se à democracia o seu real valor e importância no seio das sociedades contemporâneas, imprimindo um registo civilizacional ulterior na moralidade político-partidária.
O desacreditar e a insatisfação generalizada no actual sistema e modelo político-partidário - que sofre de uma crise sistémica, pela deturpação de valores e princípios persecutórios da genuína natureza humana, no abandono dos preceitos da cidadania -, traduziu-se no afastamento do exercício cívico e das práticas de cidadania reflectido, sobretudo, nos actos eleitorais, levando a abstenção a números preocupantes.
Nesta demanda, e na senda da renovação das sociedades, sente-se, em grande escala, o voltar de costas da massa crítica jovem: homens do futuro que se ausentam do presente, na vergonha do passado recente, perante o exacerbado clientelismo politico.
É face a esta vergonha, e no sentimento de impotência participativa e decisória, que a Plataforma de Cidadania procura alternativas que abra um espaço democrático e de cidadania para o cidadão tomar as devidas precauções na defesa do interesse colectivo.
A Plataforma de Cidadania alicerça-se nos seus pressupostos de base, numa democracia direta-interactiva, colocando o indivíduo no eixo do sistema na linha do coletivo, valorizando o interesse pessoal em prol do interesse colectivo e da coisa comum.
Sob a égide deste pensamento e perante o actual estado das coisas, a Plataforma de Cidadania assegurou junto do PPM e PND os requisitos legais para concorrer às próximas eleições legislativas Regionais.
Esta união de forças políticas, atentas às mudanças, vem permitir que todo o cidadão possa participar livremente da actividade societária e democrática sem as amarras e obediência cega às doutrinas e disciplinas impositivas dos partidos.
Neste despertar para as novas realidades, o entendimento do PPM E PND foi soberano no esvaziamento dos seus programas políticos e eleitorais - mantendo apenas os seus princípios de base convergente na defesa do Ambiente e na exaltação da Ecologia - para dar espaço legal a todos os participante da Plataforma de Cidadania, na elaboração de um programa eleitoral feito na raiz da sociedade, assente na diversidade do conhecimento e na pluralidade dos ideais democráticos, para concorrer às próximas legislativas regionais dos Açores.
Neste âmbito e a partir desta oportunidade, a Plataforma de Cidadania tomará um lugar de destaque na condução das políticas mais consequentes para a região, vindas de todos os quadrantes da comunidade.
Para este efeito, será criada uma bolsa de eleitores, de modo a que todos possam remeter as suas propostas, de acordo com os seus ideais, de forma a integrarem o próximo programa eleitoral.

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