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Manuel Beninger

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

1700 anos depois; por Drº Carlos Aguiar Gomes


Em 23 de Outubro de 2012 perfizeram-se 1700 anos que o Imperador Constantino travou a célebre e importantíssima batalha na ponte Mílvia ( 23 de Outubro de 312 ) contra o seu rival Maxêncio. Este era, como Constantino, pagão e pretendia dominar, como senhor absoluto,Roma.
Constantino, ainda não sendo cristão, já não era um perseguidor hostil do cristianismo nascente. Sua Mãe, Santa Helena, parece ter tido um papel determinante na aproximação de Constantino ao cristianismo.
Antes da batalha da ponte Mílvia. Constantino, como era hábito entre os generais romanos, tomou como seu protector um deus. Aquele escolheu o Deus dos cristãos e invocou o Seu auxílio. Inspirado por um sonho, como nos é relatado por Lactâncio e pelo bispo Eusébio de Cesareia, biógrafo grego de Constantino. Durante esse sonho, o Imperador teria visto uma cruz e sob esta a célebre expressão, que todos conhecemos, muitas vezes sem lhe conhecer a origem: IN HOC SIGNO VINCES ( por este sinal vencerás ).
Constantino venceu e acreditou que a batalha ganha se devia ao poder do deus dos Cristãos. E converteu-se. De imediato, passou a cristão e cristão militante. Pelo seu Édito, conhecido por Édito de Milão ou da Tolerância, Constantino concede total liberdade aos cristãos, que já integrava.
Como este acontecimento decisivo para o cristianismo, iniciou-se um largo período de liberdade, que, infelizmente, tem sofrido alguns episódios de perseguição e de ódio em distintas épocas e diversos locais.
Nestes tempos conturbados, como o nosso, é bom recordarmos Constantino.
Com Constantino, deixam-se as catacumbas onde os cristãos celebravam os sacramentos e onde se sepultaram milhares de mártires, daí a tradição quebrada pela reforma litúrgica do II Concílio do Vaticano, de no altar onde se cebebra a Santa Missa haver sempre um pedra quadrado com uma relíquia ( a pedra de ara ).Esta tradição não foi abolida, mas simplesmente esquecida como pormenor irrelevante que não é.
Empenhados na Nova Evangelização, os membros portugueses da Militia Sanctae Mariae – cavaleiros de Santa Maria, defendem e promevem a liberdade religiosa e, por isso, não podem esquecer a efeméride.

Carlos Aguiar Gomes
(Presidente da Associação Famílias)

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