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Manuel Beninger

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Da Assembleia da República sem exemplo

No passado dia 12 foi publicada, em Diário da República, a conta de gerência da Assembleia da República (AR) relativa ao ano de 2011. Ou seja, em Novembro de 2012 é publicada a informação relativa aos fluxos de dinheiro da AR durante 2011.
Se a AR fosse uma empresa privada estava legalmente obrigada a apresentar as contas do ano de 2011 até 31 de Maio de 2012, junto dos serviços de Finanças. Mas como é a "casa da democracia", apresenta aos portugueses as contas de 2011 no final de 2012.
Perante este indício da existência de uma relação problemática entre a AR e as suas contas, o Má Despesa logo recordou o orçamento suplementar apresentado pela AR em Julho de 2011, contemplando um acréscimo de despesa não prevista na ordem dos 16 milhões de euros. E recorde-se que o drama das contas de 2011 não se ficou por aí e no final de Dezembro de 2011 foi necessário aprovar o 2.º orçamento suplementar da AR para esse ano.
Relembremos algumas das despesas efectivas da AR no ano passado:
» Ajudas de custo-deputados                            €1.429.541,26
» Transportes-deputados                                   €2.053.360,30
» Subsídio de reintegração dos deputados          €198.661,44
» Grupo Desportivo Parlamentar                         €15.680.00
» Associação dos Ex-deputados                        €43.837,36
» Comunicações fixas-voz                                 €182.939,15
» Comunicações móveis                                   €105.946,63
» Deslocações-viagens                                     €247.866,13
» Estadas                                                        €132.287,80
» Estudos, pareceres, projectos e consultoria     €172.698,28
» Seminários, exposições e similares                €85.812,05
» Serviços de restaurante, refeitório e cafetaria    €326.404,14

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