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Manuel Beninger

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

PPM/Açores disponível para debate alargado sobre as pescas e o mar


A pesca regional não tem condições para cumprir com as exigências, de natureza burocrática, previstas no Orçamento de Estado para este ano. Quem o defende é o presidente da Cooperativa Porto de Abrigo que sublinhou que mais de 80 por cento das empresas do setor são micro empresas, de âmbito familiar, onde a maioria dos armadores tem poucas habilitações literárias.
Liberato Fernandes frisou não ser possível que os pescadores, com os seus baixos rendimentos, sejam equiparados a empresas de maiores dimensões.
O dirigente da Porto de Abrigo falava esta tarde, aos jornalistas, após um encontro com o líder do PPM, o segundo partido com o qual a cooperativa já reuniu. O objetivo é convencer os vários partidos com assento parlamentar na Assembleia Legislativa dos Açores, a debaterem, no Parlamento Regional, preocupações dos diversos agentes que lidam com o mar.
Uma delas prende-se com o orçamento da União Europeia para as pescas que está, pela primeira vez, integrado num pacote financeiro, abrangendo o conjunto da área marítima. Uma situação, que segundo Liberato Fernandes, prejudica a pesca.
Por sua vez, o líder do PPM, Paulo Estêvão, mostrou-se recetivo à ideia do debate, salientando que o meio marítimo da região é limitado, pelo que é necessário que as atividades que lidam com o mar sejam compatíveis.

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