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Manuel Beninger

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Deputado do PPM acusa PS de “coartar” a liberdade do Parlamento dos Açores e ameaça cantar "Grândola"


O deputado do PPM à Assembleia Legislativa dos Açores, Paulo Estêvão, acusou hoje a bancada da maioria socialista de "coartar" a liberdade do Parlamento regional e ameaçou cantar "Grândola, Vila Morena" no plenário.
Falando no final dos trabalhos parlamentares de fevereiro, que terminaram hoje na cidade da Horta, o deputado monárquico reagiu, em tom exaltado, aos chumbos do PS à urgência de três propostas da oposição, que fizeram adiar para próximas sessões o debate sobre temas como o subsídio de desemprego ou as bolsas de investigação na Universidade dos Açores.
"O Parlamento foi silenciado! Não tivemos a possibilidade de discutir questões prementes como o desemprego ou as bolsas, por isso, digo-vos, era isso que me apetecia, cantar aqui o 'Grândola, Vila Morena', porque a liberdade do Parlamento dos Açores foi hoje coartada vergonhosamente!", apontou Paulo Estêvão.
O líder parlamentar do PS, Berto Messias, ainda se levantou para responder a Paulo Estêvão, mas a presidente da Assembleia regional, Ana Luís, impediu-o de usar a palavra, considerando que não podia responder a uma declaração de voto.
Em causa estavam três projectos apresentados pela oposição, acompanhados de pedidos de urgência e de dispensa de exame em comissão, que permitiriam discutir e votar as propostas já hoje no plenário.
Uma delas, da autoria do PPM, defendia a criação do Canal Parlamento, através dos meios da RTP/Açores.
A outra proposta, da bancada do PSD, pretendia criar medidas complementares ao subsídio de desemprego, como forma de minimizar a situação dos desempregados que entretanto perderam apoios atribuídos pelo Governo da República.
Por fim, a proposta do Bloco de Esquerda visava clarificar a polémica em torno do financiamento das bolsas de investigação na Universidade dos Açores.
A bancada do PS entendeu, no entanto, que nenhum destes temas era suficientemente urgente para ser discutido já, e fez com que todos eles baixassem às comissões respectivas para voltaram ao plenário em próximas sessões.

1 comentário:

  1. é na madeira, nos Açores, no continente.. o fantasma dos "outros senhores" começa a vislumbrar se.. não baixem os braços.. o 25 Abril foi para todos mas os políticos esquecem se disso.. então os do PS e PSD/CDS nem se fala..

    Força PPM não desistam de lutar contra o sistema..

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