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Manuel Beninger

sábado, 13 de julho de 2013

Vitela Assada à Moda de Fafe já tem Confraria


PROJECTO com mais de uma década foi oficializado a 6 de Julho: a Confraria da Vitela Assada à Moda de Fafe foi entronizada.

O dia 6 de Julho entrou para a história do concelho de Fafe co-mo data em que foi entronizada a Confraria da Vitela Assada à Moda de Fafe, um projecto com mais de uma década que agora foi oficializado.
Tomaram posse cerca de 40 confrades, que se comprometeram a defender, valorizar e divulgar, na sua autenticidade, o prato mais típico de Fafe. Em primeiro lugar, os restaurantes, a hotelaria, as firmas ligadas ao vinho e ao pão-de-ló e, depois, as instituições e individualidades ligadas à investigação e preservação do famoso repasto fafense. Estão neste caso, além dos autarcas José Ribeiro, Vítor Moreira e Pompeu Martins, figuras como os jornalistas Ribeiro Cardoso e Carlos Abreu, os escritores Carlos Afonso e Artur Coimbra e personalidades ligadas à Naturfafe, como Teixeira Alves e Sílvia Fernandes.
Estiveram presentes, para apadrinhar a cerimónia, que começou na Igreja Nova de S. José, continuou nos Paços do Concelho e culminou na Adega Popular, com uma saborosa vitela assada, as Confrarias de Gastrónomos do Minho, Panela ao Lume (Gonçalo Reis Torgal), do Pudim Abade de Priscos (Agostinho Peixoto), do Pão-de-ló, e do Algarve.
A Confraria da Vitela Assada tem como antecedentes o I Festival Gastronómico ‘Vitela Assada à Moda de Fafe’ realizado em 2000 e que teve como objecto fixar o método e as técnicas de confecção do receituário e que passam pela utilização como matéria-prima da vitela de raça barrosã, galega ou cruzada; a apresentação da vitela em naco; a cozedura da vitela e da batata, em simultâneo e lentamente, em forno a lenha, de forma a resultar o aspecto “tostado”; a textura do molho com teor médio de gordura e o tempero não muito forte, uma marinada de vinho verde tinto, louro e uma ligeira utilização das pimentas.
A indumentária dos confrades de Fafe é constituída pela capa (castanha e amarela), o chapéu (castanho), o escapulário (tom de prata), com colar de pele castanha e a vara, com a tonalidade do pau de marmeleiro, representando o pau que os pastores usavam para tanger o gado e também o instrumento habitual na prática do típico jogo do pau fafense.
A vitela assada é o prato típico das quartas-feiras em Fafe, bem como das feiras francas que decorrem em Maio.

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