Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Associação dos Autarcas Monárquicos no "Jornal de Notícias"

Associação dos Autarcas Monárquicos na página 31 do Jornal de Notícias de 20 de Julho de 2014


Mais do que o partido o problema é o regime”

Não é uma questão de ideologia. Não têm “sangue azul, nem descendem de nobre linhagem. Apenas defendem um regime diferente para Portugal, “com um chefe de Estado longe dos interesses económico partidários, mais próximo das pessoas”. A Associação de Autarcas monárquicos (AAMO) será oficializada esta semana. Em Setembro terá o seu primeiro congresso.
“Neste momento, já temos mais de 100 autarcas associados. Este é o quarto encontro, haverá mais um, no próximo mês, em Coimbra e, em Setembro, faremos o primeiro congresso”, explicou, ao JN, Manuel Beninger, vice-presidente do PPM (Partido Popular Monárquico) e membro da comissão instaladora da associação, ontem, em Vila do Conde.
À porta da igreja Matriz havia professores, psicólogos, advogados, arquitetos. Recusam o rótulo de políticos de “sangue azul” e explicam que há ali muito quem tenha “origens humildes”. Defendem, isso sim, a história, vêm saudades dos tempos áureos de um país com nove séculos de história, que agora bate no fundo e, sobretudo, querem uma liderança à margem dos interesses económicos e partidários que seja capaz de unir os portugueses. “Há gente do PSD, do CDS e do PPM, mas estamos abertos a autarcas de todos os quadrantes políticos”, frisou Beninger.
Conscientes de que o PPM alcançou nas últimas autárquicas “o melhor resultado dos últimos 30 anos” – elegemos, no Norte e Centro cerca de 30 autarcas em municípios e freguesias – e que a grande parte da escalada se deveu às coligações com o PSD, o CDS e o MPT (Movimento Partido da Terra), um grupo de autarcas decidiu avançar com a AAMO, porque, como explicam, mais do que a ideologia, “é a necessidade de mudança de regime que todos defendem”.
Ontem, em Vila do Conde, assinalaram o facto de, pela primeira vez, terem eleito um autarca – José Gesteira – para a Assembleia Municipal. Durante a tarde, debateram questões concelhias, como a elevada taxa de desemprego (“uma das mais altas do país”) ou a necessidade de incentivar (por exemplo, ao nível do IMI) quem habita o centro histórico da cidade.

Eduardo Carqueja
Ass. Mun. do Porto
É psicólogo e autarca do PPM. Nas últimas eleições, fruto da coligação com o PSD para o Porto, foi eleito deputado na Assembleia Municipal. Já havia sido, durante anos, autarca do PSD, mas desvinculou-se do partido, algo desiludido, e juntou-se à AAMO. “È muito mais do que a política trauliteira que tem sido apanágio de muitos partidos. É uma aproximação às pessoas, a uma vivência mais natural”, frisa, defendendo que o país precisa “de mais uma mudança de paradigma”.

Luís Maria Barreiros
Ass. Mun. Ponte de Lima
Advogado e militante do PPM há 25 anos, esteve sempre ligado à organização interna do partido. Nas últimas autárquicas, fruto da criação do grupo de autarcas monárquicos, avançou por Ponte de Lima (coligação PSD/PPM). “O que nos move é a liberdade de escolha do regime. E a associação, sendo aberta a autarcas de todos os partidos, facilita-o”. Barreiros acredita que as pessoas já percebem que “monárquicos não são gente de sangue azul”, mas também “humanistas”.

Manuel Beninger
Países mais desenvolvidos são monarquias

Porque surge a associação?
É a primeira associação de políticos de inspiração monárquica em Portugal. O congresso fundador será em finais de Setembro, princípios de Outubro e teremos como presidente da mesa o dr. Eduardo Teixeira, vereador na Câmara Municipal de Viana do Castelo e deputado na Assembleia da República pelo PSD. Não estamos a discutir o partido, mas o regime.
Que leitura faz da conjuntura atual do país?
O problema passa justamente pelo regime, que faliu pela terceira vez, no pós-25 de Abril. Se tivéssemos um regime diferente, em que o chefe de Estado não fosse eleito por interesses económicos e partidários, que podem entrar em promiscuidades, teríamos uma chefia de Estado mais representativa. Esse é o grande problema. Na Europa, os países mais democráticos e mais desenvolvidos económica e socialmente são monarquias parlamentares.

+ INFO:
Associação dos Autarcas Monárquicos visita centro histórico de Vila do Conde

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