Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

domingo, 1 de novembro de 2009

Movimento contra portagens extingue-se

O Movimento contra as portagens na A28 extinguiu-se, alegando ter chegado a hora dos políticos defenderem os interesses da região.

Os minhotos que diariamente se deslocam pela A11 entre Braga e Guimarães para trabalhar pagam mais 12o euros/ano em portagens do que os residentes da área de Lisboa.

Dados importantes a reter:

1. Quem viaja entre Braga e Guimarães e entre Braga e Barcelos paga o preço mais alto por quilómetro do país. É o princípio do utilizador-pagador.

2. A viagem entre o Porto e a saída de Braga Sul (A3) custa 3.00€. Sair no cruzamento anterior (S. Tiago da Cruz) fica por 1,90€. O argumento é o de que quem sai em Braga tem que pagar a circular externa da cidade. No sentido inverso da A3, os utentes não pagam VCI's nem tão pouco os quilómetros de auto-estrada entre a praça da portagem e a entrada do concelho do Porto.

3. Os vianenses que queiram ir até ao Porto vão passar a pagar portagem na A28 com o argumento de que os contribuintes do resto do país não têm nada que financiar aquela estrada e que a A28 é uma alternativa à EN13.

4. O problema das portagens é nacional: enquanto Lisboa e o Porto continuarem sem pagar portagens nas vias de mobilidade interna não há nenhum critério para as cobrar a quem se desloca entre Viana e Esposende, entre Braga e Barcelos ou entre Guimarães e Cabeceiras, só para citar alguns exemplos...

Urge, de facto, exigir dos políticos regionais que exerçam o seu poder local.

Lisboa e Porto são Portugal… O Resto é Portagem!

Leituras complementares: Acessibilidades ao concelho de Barcelos // De Braga ao Litoral mas com Portagem