Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

sábado, 14 de novembro de 2009

“Se depender de mim, divulgo as escutas para isto acalmar”[Expresso]

Como é que chegamos ao ponto em que o próprio Procurador-Geral da República anuncia, com aparente naturalidade, a intenção de violar o segredo de justiça, praticando um crime?

Toda a razão tem o Bastonário Marinho Pinto, quando afirma (até antes de saber desta intenção) que:

“Não se pode pretender que as escutas sejam válidas para o debate político, uma vez que se concluiu que ele estava para ali a dizer umas laracha ou umas coisas que podem ter importância política”, defendeu, nunca tendo nomeado quem quer que seja. [...] “Isto não pode ser e a legalidade é para respeitar e não se pode legitimar, 'a posteriori', violações dessa legitimidade, sobretudo por quem tem por função fazê-la respeitar”, completou. [i]

muito boa gente a precisar de um time-out para pensar...