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Manuel Beninger

domingo, 28 de novembro de 2010

Jornal Correio do Minho: Socialistas viabilizam Plano e Orçamento

Jornal “Correio do Minho” de 28 de Novembro de 2010


A maioria socialista e o grupo de independentes na Assembleia Municipal de Braga viabilizaram o Orçamento e as Opções do Plano da câmara municipal para 2011. A oposição, em bloco, teceu duras críticas aos documentos. A nota dissonante foram alguns deputados do PSD, que se abstiveram ou votaram favoravelmente.

O deputado municipal Humberto Barbosa, do PSD, considerou que “com este plano de actividades, Braga vai ficar em ponto morto” e lembrou os dez princípios que os vereadores da Coligação ‘Juntos por Braga’ apresentaram como contributos e que não foram tidos em linha de conta pelo executivo socialista.

Dura nos críticas foi também o PPM, que apresentou algumas propostas que gostava de ver incluídas nos documentos e que visavam as áreas da cultura e juventude, da mobilidade, área social e empreendedorismo.

Não concedendo “qualquer benefício de dúvida a um plano que se limita a repetir intenções sucessivamente repetidas”, os deputados do PPM votaram contra o Plano e Orçamento.

O CDS-PP também votou contra, com o deputado Humberto Lobo Borges a afirmar que “Braga precisa de um Orçamento que responda às necessidades das pessoas e deixe de lado as obras de fachada”.

Como tem sido seu timbre, a CDU também chumbou o Plano e Orçamento. O deputado Carlos Almeida sustentou que “este orçamento para 2011 representa o que de pior se pode fazer: redução significativa das receitas, sem que se tenha reduzido a carga fiscal aos bracarenses e redução das despesas de capital; e aumento das despesas correntes”.

O Bloco de Esquerda fez depender o seu voto final da resposta do presidente da autarquia às propostas concretas que os bloquistas lhe apresentaram. Essas propostas, que António Lima lembrou ao plenário, foram várias e iam desde a transferência da Feira do Livro para o centro da cidade até à criação de um passe social dos TUB para os desempregados, passando pela aplicação de uma taxa de ocupação de domínio público às caixas multibanco.

O presidente não se pronunciou e os deputados do BE votaram contra o Plano e Orçamento para 2011.