Jornal “Diário do Minho” de 30 de Maio, pág. 10
PPM quer renegociar com a “troika” para evitar medidas mais gravosas
O Partido Popular Monárquico (PPM) discorda de várias das medidas impostas pela “troika” a Portugal, embora reconheça «a urgência da situação e a inevitabilidade da ajuda externa, devido ao estado terminal dos cofres públicos e à eminência da bancarrota». A candidatura por Braga, liderada por Manuel Beninger, frisa que, «ao contrário do PSD e do CDS não subscreveu o memorando e também não o negociou, pelo que não se sente vinculada ao seu cumprimento», defendendo antes «a renegociação do memorando de entendimento», para evitar que o país veja ainda mais agravada a sua situação.
No caso de obter representação parlamentar, o PPM anuncia que votará contra a execução de várias das medidas acordadas, nomeadamente o aumento da carga fiscal já insustentável, pelo que prefere atacar a questão pela diminuição da despesa e pelo crescimento económico; a diminuição do défice público para três por cento em 2013, considerando mais realista para um período de cinco anos; a imposição da privatização de empresas estratégicas, com excepção do BPN; e a dimensão da diminuição da despesa em áreas como a educação, a saúde e o sistema social.