Vários utilizadores estão a questionar a EDP no Facebook, por ter apagado um post de uma utilizadora que lembra que o Plano Nacional de Barragens vai tornar a electricidade portuguesa a mais cara do mundo.
O caso foi desencadeado por Joana Couve Vieira que inseriu uma mensagem no mural da EDP, que remetia para um grupo do Facebook que põe em causa o Plano Nacional de Barragens.
No grupo do Facebook, que tem por título "Eu não pedi um plano nacional de barragens", é dado destaque a uma reportagem do programa Biosfera, da RTP2. No programa é transmitida uma reportagem que dá a conhecer as posições de especialistas em questões energéticas, que lembram que o Plano Nacional de Barragens vai custar ao estado português 16 mil milhões de euros e que, mediante um acréscimo de 10% da factura anual paga pelas famílias, deverá colocar os custos de electricidade do País como os mais elevados em todo o mundo.
A estas contas, a reportagem junta ainda uma estimativa que garante que a energia produzida pelas infra-estruturas criadas pelo plano nacional de barragens é nula.
Catorze minutos depois da inserção do post polémico, a EDP respondeu, no seu próprio mural, a Joana Couve Vieira, informando que ia proceder à remoção do "post" por alegadamente violar o código de conduta daquela página.
Em alternativa, a EDP solicita à utilizadora que use uma página de comunidade da EDP para inserir "críticas construtivas".
Em vez de silenciar a crítica, a eliminação do post deu início a uma vaga de protesto: hoje, são vários os utilizadores que já publicaram críticas no mural da fornecedora de electricidade.
Faz sentido estar no Facebook eliminar as críticas dos utilizadores? Como analisa a atuação da EDP neste caso? Dê-nos a sua opinião.
Fonte: aeiou