O autarca de Fraião, eleito pelo PPM na coligação "Juntos por Braga", denuncia promessa não cumprida do adro
O presidente da Junta de Fraião, António Machado, aproveitou o tempo do PPM, no debate das Opções do Plano na Assembleia Municipal, para denunciar o não cumprimento da promessa do edil Mesquita Machado de arranjar o adro da nova igreja de Fraião.
«Tenho que lamentar profundamente a indiferença com que trata Fraião», começou por dizer o autarca monárquico, eleito pela coligação, reconhecendo que «o novo templo é sobretudo fruto» do seu adversário político, o falecido Domingos da Silva Teixeira.
A igreja está praticamente pronta, mas ainda não foi benzida, porque a Câmara «ainda não cumpriu a promessa de arranjar o adro, como tinha prometido» à Paróquia de Fraião e ao conhecido mecenas local, ainda em vida, e como «é normal fazer nas demais localidades», afirmou António Machado.
«Lembra-se senhor presidente?», desafiou, voltado para Mesquita, para c
oncluir: «Espero que a Câmara cumpra a promessa em breve, pois o povo católico de
Fraião quer benzer a sua igreja, e que não tenhamos de esperar pelas vésperas das eleições, como aconteceu com o Parque de Lamaçães, que chamo de Fraião».
A referência ao “povo católico” motivou a exaltação do comunista presidente da Sé, que interrompeu para notar que «o Estado é laico», numa discussão directa exacerbada, não permitida pelos regulamentos, que acabou com a intervenção do presidente.
“Diário do Minho” de 9 de Dezembro