sábado, 14 de janeiro de 2012

Margarida II da Dinamarca celebra 40 anos de reinado

A rainha Margarida II da Dinamarca, a primeira mulher a assumir o trono neste país, celebra no sábado 40 anos de reinado, tendo conquistado ao longo dos anos um forte apoio popular.
Quatro décadas depois, cerca de 80 por cento dos dinamarqueses continuam a apoiar a monarca de 72 anos, que subiu ao trono após a morte do pai Frederico IX em 1972, de acordo com as sondagens mais recentes.
Uma ampla maioria apoia a permanência da monarca no poder, uma vez que existem rumores que Margarita II estaria a ponderar a abdicação a favor do filho Frederico, o herdeiro de 43 anos.
Este forte apoio popular deve-se ao mérito pessoal da monarca, mas também à resistência da Casa Real dinamarquesa, uma das mais antigas do mundo e um motivo de orgulho para uma grande parte da população.
Com um carácter discreto, Margarita II, mãe de dois filhos e avó de sete netos, também é reconhecida pela faceta artística, com a criação de cenários, figurinos para ballet, peças de teatro, filmes e pintura.
Num país que é encarado como um exemplo de modernidade e de crescimento, a Casa Real dinamarquesa tem conseguido adaptar-se com pragmatismo à evolução do país. Em 1853 passou de uma monarquia absolutista para uma monarquia constitucional, sem necessidade de uma revolta.
Nos últimos 40 anos, Margarita II tem mantido essa tradição, evitando imiscuir-se nos assuntos políticos e os grandes escândalos.
Mesmo assim, a Casa Real dinamarquesa não conseguiu evitar algumas polémicas, como foi o caso das declarações do príncipe consorte Henrique, que afirmou sentir-se menosprezado, ou do divórcio do príncipe Joaquim.
Durante o fim de semana, a Dinamarca irá assinalar o aniversário do reinado de Margarita II com diversas iniciativas, incluindo exposições, serviços religiosos, várias receções e uma gala de honra, no sábado à noite, realizada no salão de concertos da televisão pública DR. O evento será transmitido em direto.
Entre os convidados estarão representantes de outras casas reais europeias, nomeadamente da Noruega e da Suécia.
Fonte: Lusa

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