Neste mês e no próximo mês de Abril, o portuguesinho que trabalha e que no passado trabalhou para sustentar não só os gastos do funcionamento da chafarica nacional, como a chusma escandalosa dos que nada fazem e vivem à custa da colectividade ou do gamanço, está naturalmente a preparar a declaração dos seus impostos. As desagradáveis surpresas com os cortes nas deduções das despesas obrigatórias são mais do que muitas. Pois bem, é a vida, como diria o outro. Mas lá continuamos a acertar o passo com os tempos difíceis e apertando o cinto como convém, para publicamente não nos caírem os anteparos que nos cobrem as misérias da cinta para baixo, o que seria uma insustentável carga fiscal extraordinária.
Porém, vasculhando o modelo 3 – Anexo H do Ministério das Finanças (734), do IRS, nem queremos acreditar no que aí se pode ler. Não é que os que contribuem e contribuíram com donativos para as comemorações do triste centenário da implantação da república da nossa desgraça, vêm os impostos reduzidos, pois tais comparticipações estão escandalosamente incluídas nas deduções! Que grande pouca-vergonha!!!. E está esta situação prevista legalmente, quando são permanentemente reduzidas as deduções para remédios, e as ajudas à Igreja e às Obras de Solidariedade Social, que ainda por cima têm que se fazer substituir ao Estado na ajuda aos mais carenciados, aos doentes e aos muitos que passam fome neste paraíso à beira mal plantado, pois não têm emprego. Estamos perante um desaforo legal inaudito. Quase apetece vir para a rua aos tiros, não para fazer assaltos que atemorizam e prejudicam a gente séria que trabalha e espantam o turismo das nossas paragens, mas para acabar de vez com os autores morais desta bagunçada, desta exploração miserável que a comunidade sofre para pagar os apetites políticos de uma minoria e de fundações que apenas servem a vaidade de meia dúzia à custa dos sacrifícios de uma população inteira. Isto não pode continuar. É demais. Os limites estão a ser todos os dias ultrapassados. Abaixo esta república da corrupção e da vigarice militantista. E, reparem bem, não digo morra a república, publicamente e a todo o pulmão que me resta, pois sou democrata e o meu semelhante pode ter as ideias políticas peregrinas que muito bem entender. Todavia, não pode ser à custa do erário público, nem que seja através de injustas deduções de quem ninguém dá conta. Canalhas…
Porém, vasculhando o modelo 3 – Anexo H do Ministério das Finanças (734), do IRS, nem queremos acreditar no que aí se pode ler. Não é que os que contribuem e contribuíram com donativos para as comemorações do triste centenário da implantação da república da nossa desgraça, vêm os impostos reduzidos, pois tais comparticipações estão escandalosamente incluídas nas deduções! Que grande pouca-vergonha!!!. E está esta situação prevista legalmente, quando são permanentemente reduzidas as deduções para remédios, e as ajudas à Igreja e às Obras de Solidariedade Social, que ainda por cima têm que se fazer substituir ao Estado na ajuda aos mais carenciados, aos doentes e aos muitos que passam fome neste paraíso à beira mal plantado, pois não têm emprego. Estamos perante um desaforo legal inaudito. Quase apetece vir para a rua aos tiros, não para fazer assaltos que atemorizam e prejudicam a gente séria que trabalha e espantam o turismo das nossas paragens, mas para acabar de vez com os autores morais desta bagunçada, desta exploração miserável que a comunidade sofre para pagar os apetites políticos de uma minoria e de fundações que apenas servem a vaidade de meia dúzia à custa dos sacrifícios de uma população inteira. Isto não pode continuar. É demais. Os limites estão a ser todos os dias ultrapassados. Abaixo esta república da corrupção e da vigarice militantista. E, reparem bem, não digo morra a república, publicamente e a todo o pulmão que me resta, pois sou democrata e o meu semelhante pode ter as ideias políticas peregrinas que muito bem entender. Todavia, não pode ser à custa do erário público, nem que seja através de injustas deduções de quem ninguém dá conta. Canalhas…
António Moniz Palme
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