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Manuel Beninger

sábado, 24 de março de 2012

Portugal para Miúdos

Obra que retrata a história de Portugal desde D. Afonso Henriques ao 25 de Abril. 

"Portugal para Miúdos" é um livro que nos fala sobre a História de Portugal, desde D. Afonso Henriques ao 25 de Abril de 1974. Foi escrito por José Jorge Letria e ilustrado por Ricardo Cabral.
Começa por nos falar das conquistas de D. Afonso Henriques: Évora, Beja, Leiria, Alcácer do Sal, Lisboa, Serpa e Moura e da vontade já aí sentida de navegar.
A D. Afonso sucede D. Sancho I, depois D. Afonso II e D.Sancho II, com o qual o país ficou definido e onde convivem os cristãos judeus e os sarracenos, mas onde havia lutas pelo poder.
Com D. Dinis, rei poeta, surgem as feiras, as romarias, a universidade, o pinhal de Leiria e a marinha. É o rei ligado ao milagre das rosas.
Segue-se no relato a história de Inês de castro, que foi morta por D. Afonso IV, por se ter apaixonado por D. Pedro, que já era casado. D. Pedro ficou revoltado, mandou matar os homens que mataram D.Inês, colocou-a no mosteiro de Alcobaça e obrigou o povo a considerar D. Inês como sua rainha.
Anos mais tarde, aparece a peste negra que mata muita gente.
D. Fernando morre sem sucessor, porque sua filha era casada coo o filho do rei de Espanha. Na sucessão, surgem os nomes de D. Beatriz e D. João, mestre de Avis (meio irmão de D. Fernando). O povo e João das Regras apoiam D. João, que é coroado, mas tem que lutar contra os espanhóis na Batalha de Aljubarrota. Ganhou com a ajuda de D. NUno Álvares Pereira.
Com D. João e seu filho D. Henrique começam as conquistas em África (Ceuta, Alcácer Ceguer) e as descobertas. D. Henrique funda uma escola naval, em Sagres. Os objetivos eram espalhar a religião e trazer riquezas.
Alguns dos mais importantes descobridores foram Diogo Cão (Zaire), Gil Eanes (Cabo Bojador), Vasco da Gama (Índia) e Pedro Álvares Cabral (Brasil). No Brasil houve lutas contra os índios, na Índia com os samorins.
D. João II e D. Manuel continuaram as descobertas. Com este, assina-se o Tratado de Tordesilhas, que divide o mundo em duas partes: uma portuguesa, outra espanhola.
Vieram ouro e especiarias, muita riqueza, com a qual se construiram igrejas.
Nas colónias havia fortalezas e vice-reis. O mais conhecido foi Afonso de Albuquerque. Por essa altura houve um importante cientista, chamado Garcia d'Orta.
Vários escritores escreveram sobre os descobrimentos: Camões, nos Lusíadas e Fernão Mendes Pinto, na Peregrinação.
D. Sebastião chega ao trono muito novo, mas é morto em Alcácer-Quibir. Como não tinha descendentes, Portugal foi governado pela Espanha durante 60 anos.
Em 1640 é coroado rei D. João IV. A independência é restaurada a 1 de Dezembro.
Com o ouro do Brasil, explorado pelos escravos, construiram-se palácios, como Mafra (mandado construir por D. João V). 
D. António Vieira defendia os escravos e foi perseguido pela Inquisição (castigo da igreja aos que estavam contra ela). Foi tempo de muito luxo, em que se construiu também o aqueduto das Águas Livres, para abastecer água a Lisboa.
Em 1755, acontece o terramoto de Lisboa. A cidade foi reconstruida sob as ordens do Marquês de Pombal. O Marquês mandou expulsar os jesuítas de Portugal.
Mais tarde, as tropas de Napoleão invadiram Portugal por três vezes. A família real foge para o Brasil.
Acontece a Revolução Liberal e há lutas entre D. Pedro (liberal) e D. Miguel (absolutista). Ganha D. Pedro.
Os portugueses emigram para o Brasil à procura de vida melhor.
Aparece uma figura crítica, o Zé Povinho, criada por Rafael Bordalo Pinheiro. A Inglaterra lança um Ultimato a Portugal.
Em 1908, D. Carlos e o filho mais velho são mortos em Lisboa. Em 5 de Outubro de 1910 é instaurada a República, terminando a monarquia.
Um dos presidentes foi Sidónio Pais, assassinado em 1918.
Gago Coutinho e Sacadura Cabral fazem a travessia do Atlântico em avião.
Em 1933 Salazar instala a ditadura ou Estado Novo, que terminou em 25 de Abril de 1975 com a Revolução dos Cravos."

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