Chamo a vossa atenção
para o conteúdo deste video; embora seja uma peça de telejornal da SIC e muito
visto nesse dia, ainda assim, é bom que se promova a sua divulgação até à
exaustão.
Segundo este video já em 2007 o presidente da Republica foi avisado
e chamado a intervir neste desvio de dinheiro público, e pura e simplesmente
remeteu-se ao silêncio. Ainda segundo o video, este caso mostra
claramente que teve que existir compadrio criminoso e descarado
entre bancos, construtoras, consultoras, POLÍTICOS E grandes
gabinetes de advogados. O papel mais descarado foi o do secretário de estado
que agora tenta fingir que não teve a ver com nada.
Isto apenas mostra que Portugal está a saque,
sem ninguém que nos proteja. Portugal tem um grupo de
inimigos que diariamente conspiram contra o nosso futuro, o nosso
dinheiro, os nossos filhos e o nosso país. Conspiram e levam a cabo todo o tipo
de crimes sem dó nem piedade.
Portugal está entregue a um gang
de políticos criminosos...
Eis o artigo do expresso, que confirma o acima
comentado...
"Negócios das SCUT chega a tribunal
O Ministério Público entra em cena após o Tribunal de Contas ter
detetado a ocultação de € 705 milhões pagos a concessionárias
Passos Coelho admitiu que as conclusões do TC poderão “iluminar
o Governo” na renegociação contratual das PPP (uma exigência da troika, aliás). Para
o parceiro de coligação, o CDS, a auditoria demonstra que o Executivo de
Sócrates foi também “um Governo da mentira, do engano e da fraude”.
(...) o PCP fala de um “modelo desastroso para o interesse público e para a
economia nacional”, que “tem de acabar”.
Para o Automóvel Club de Portugal, “este processo não
pode morrer na praia”. O ACP já
fizera, no início de maio, uma queixa-crime, visando
explicitamente, além de Paulo Campos, os antigos ministros Mário Lino e António
Mendonça. Além do processo desencadeado pelo ACP.
Não faltam assim as vias para descobrir os segredos dos negócios
das estradas em Portugal.
A condução habilidosa ocorreu
em seis subconcessões rodoviárias — Baixo Alentejo, Litoral Oeste, Algarve
Litoral, Baixo Tejo, Douro Interior e Auto-Estrada Transmontana. Segundo os
juizes, em decisão tomada por unanimidade, ao volante da operação estaria o
anterior secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos.
“A documentação facultada pelo InIR — Instituto das
Infraestruturas Rodoviárias”, entre 2010 e 2011, “evidencia a existência de
divergências e, por vezes, omissões, disparidades que, alegadamente, o InIR
afirma dever-se a orientações a que estava sujeito pela tutela”, diz o
relatório. Mais adiante, reforça o TC: “Verificou-se terem sido omitidos, por
intervenção da tutela, factos relevantes”. Nas conclusões do Tribunal, são
descritos mecanismos e esquemas (como cálculos com base em taxas de inflação
superiores às previstas, por exemplo) que fariam existir “benefícios-sombra”
para concessionárias e entidades bancárias, em detrimento dos interesses do
Estado e dos contribuintes.
Paulo Campos, hoje deputado, rejeita ter negociado qualquer
acordo paralelo. Nega ainda ter ordenado a eliminação de páginas em qualquer
documento, ameaçando mesmo processar
o InIR.
Cavaco Silva não faz boa figura neste filme, evidentemente, mas daí nenhum argumento pode resultar a favor da monarquia. Não é certo que a cumplicidade de Silva fosse a cumplicidade de outro qualquer Presidente da República, por um lado; não é certo que um qualquer Rei não pudesse ser também cúmplice como o foi Cavaco Silva.
ResponderEliminarContrapor-me-á que a cumplicidade de Cavaco resultou, desde logo, da sua necessidade de se fazer reeleger e que nessa contingência nunca se verá, por força da natureza da instituição monárquica, um Rei. Concedo. Mas ver-se-á noutras contingências. Afinal, entre outras coisas, foi também por um escândalo de adiantamentos à casa real que morreu no Terreiro do Paço D. Carlos I e o seu filho Luís.