Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Muita atenção - Esqueçam a filiação ou simpatias partidárias só por esta vez...


Chamo a vossa atenção para o conteúdo deste video; embora seja uma peça de telejornal da SIC e muito visto nesse dia, ainda assim, é bom que se promova a sua divulgação até à exaustão.
Segundo este video já em 2007 o presidente da Republica foi avisado e chamado a intervir neste desvio de dinheiro público, e pura e simplesmente remeteu-se ao silêncio.  Ainda segundo o video, este caso mostra claramente que teve que  existir compadrio criminoso e descarado entre bancos, construtoras, consultoras, POLÍTICOS E grandes gabinetes de advogados. O papel mais descarado foi o do secretário de estado que agora tenta fingir que não teve a ver com nada.
Isto apenas mostra que Portugal está a saque, sem ninguém que nos proteja. Portugal tem um grupo de inimigos que diariamente conspiram contra o nosso futuro, o nosso dinheiro, os nossos filhos e o nosso país. Conspiram e levam a cabo todo o tipo de crimes sem dó nem piedade.
Portugal está entregue a um gang de políticos criminosos... 

Eis o artigo do expresso, que confirma o acima comentado... 

"Negócios das SCUT chega a tribunal
O Ministério Público entra em cena após o Tribunal de Contas ter detetado a ocultação de € 705 milhões pagos a concessionárias
Passos Coelho admitiu que as conclusões do TC poderão “iluminar o Governo” na renegociação contratual das PPP (uma exigência da troika, aliás). Para o parceiro de coligação, o CDS, a auditoria demonstra que o Executivo de Sócrates foi também “um Governo da mentira, do engano e da fraude”. (...) o PCP fala de um “modelo desastroso para o interesse público e para a economia nacional”, que “tem de acabar”.
Para o Automóvel Club de Portugal“este processo não pode morrer na praia”. O ACP já fizera, no início de maio, uma queixa-crime, visando explicitamente, além de Paulo Campos, os antigos ministros Mário Lino e António Mendonça. Além do processo desencadeado pelo ACP.
Não faltam assim as vias para descobrir os segredos dos negócios das estradas em Portugal.
A condução habilidosa ocorreu em seis subconcessões rodoviárias — Baixo Alentejo, Litoral Oeste, Algarve Litoral, Baixo Tejo, Douro Interior e Auto-Estrada Transmontana. Segundo os juizes, em decisão tomada por unanimidade, ao volante da operação estaria o anterior secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos.
“A documentação facultada pelo InIR — Instituto das Infraestruturas Rodoviárias”, entre 2010 e 2011, “evidencia a existência de divergências e, por vezes, omissões, disparidades que, alegadamente, o InIR afirma dever-se a orientações a que estava sujeito pela tutela”, diz o relatório. Mais adiante, reforça o TC: “Verificou-se terem sido omitidos, por intervenção da tutela, factos relevantes”. Nas conclusões do Tribunal, são descritos mecanismos e esquemas (como cálculos com base em taxas de inflação superiores às previstas, por exemplo) que fariam existir “benefícios-sombra” para concessionárias e entidades bancárias, em detrimento dos interesses do Estado e dos contribuintes.
Paulo Campos, hoje deputado, rejeita ter negociado qualquer acordo paralelo. Nega ainda ter ordenado a eliminação de páginas em qualquer documento, ameaçando mesmo processar o InIR.

1 comentário:

  1. Cavaco Silva não faz boa figura neste filme, evidentemente, mas daí nenhum argumento pode resultar a favor da monarquia. Não é certo que a cumplicidade de Silva fosse a cumplicidade de outro qualquer Presidente da República, por um lado; não é certo que um qualquer Rei não pudesse ser também cúmplice como o foi Cavaco Silva.
    Contrapor-me-á que a cumplicidade de Cavaco resultou, desde logo, da sua necessidade de se fazer reeleger e que nessa contingência nunca se verá, por força da natureza da instituição monárquica, um Rei. Concedo. Mas ver-se-á noutras contingências. Afinal, entre outras coisas, foi também por um escândalo de adiantamentos à casa real que morreu no Terreiro do Paço D. Carlos I e o seu filho Luís.

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