"A Portuguesa" foi composta por Alfredo Keil e Lopes de
Mendonça, em desagravo pelo Ultimatum de 1890. Num
sobressalto patriótico, dedicaram a Marcha a D. Miguel (II) de Bragança, então exilado na
Áustria.
"A Portuguesa", pela sua letra apelando ao glorioso passado do
Portugal de sempre, o da Monarquia, e pelo facto de ter sido oferecida à Casa
de Bragança, é um hino claramente monárquico.
A própria Rainha
D. Amélia ensinaria "A Portuguesa" aos filhos,
D. Luís
Filipe e D. Manuel.
Os republicanos aproveitaram a força de "A Portuguesa", apropriando-se de uma obra que não lhes pertencia e que pela mensagem contraria aquilo que a república foi, é e sempre será: um desastre para Portugal.
Os republicanos aproveitaram a força de "A Portuguesa", apropriando-se de uma obra que não lhes pertencia e que pela mensagem contraria aquilo que a república foi, é e sempre será: um desastre para Portugal.
Mesmo após a Restauração de Portugal, que virá, continuará a ser o Hino
da nação portuguesa.
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