quinta-feira, 19 de julho de 2012

A promiscuidade entre a Lusófona e o governo, em plena harmonia

A promiscuidade dos que nos governam continuam a destruir o país e a abalar de forma irreversível a estabilidade nacional.
Mas a eles, os protagonistas das promiscuidades, das chantagens, das corrupções, dos abusos de poder, dos abusos do dinheiro público... não causa abalo nenhum, distribuem tachos e rendimentos, acumulam cargos e mais cargos, primando pela incompetência em todos eles, mas garantindo um presente e um futuro de luxo, para todos.
Esta situação foi exposta, a Lusófona e o Relvas estão a ser escrutinados, desmascarados, mas o mais  importante não é a Lusófona nem o Relvas, porque se fossem apenas estes os focos de compadrio, favores, intercâmbio de tachos,  promiscuidade, etc Portugal estava salvo...O problema é que esta imagem que acima vemos, representa o estilo de quase todos os que estão no governo, ou á espera para entrar.
Representa ainda a forma como as empresas se submetem aos interesses particulares dos políticos por razões que todos sabemos que saem muito caras a Portugal e aos portugueses... As empresas submetem-se e favorecem, para serem posteriormente, favorecidas, directa ou indirectamente ás custas dos nossos impostos.
Perante este caos, tanto os políticos como os contribuintes pensam que resolvem tudo com demissões... mas o problema de fundo continuará lá... O Relvas continuará a exercer o poder abusivo que detém há muito tempo, o Relvas jamais deixará de ser o "amigo" de Passos Coelho, o Relvas jamais deixará de ser chantagista (segundo a Helena Roseta e a jornalista do público) e manterá a sua postura que lhe é própria.
Depois ...esta atitude faz parte da estratégia de um "bom politico", é aquele que se articula bem e está bem conectado, senão vejamos um exemplo que foi divulgado, e mostra bem o que se valoriza nas esferas politicas e das grandes empresas em Portugal.
Um Email, trocado entre Oliveira e Costa e o sr Vakil, onde se descreve o que se pretende das pessoas escolhidas para os cargos de chefia do BPN. Repare bem quais as característica que são valorizadas.
Currículo vitae dos eleitos;
- ter ocupado um cargo politico
- proximidade com políticos no activo
- provas dadas de gostar de fazer "favores"
- "bem inseridos na maquina do partido"
- "bem inseridos meio politico e discretos"
- boas "relações pessoais"
Em momento nenhum os intervenientes usam as palavras comuns, quando se trata de escolher profissionais para cargos... Porque será que não se avaliaram os pretensos candidatos com palavras como;
- competência?
- experiência?
- capacidade ?
- formação académica... ?
- Mérito e provas dadas?
- honestidade?
Demitir governos ou políticos não muda nada, apenas aumenta o despesismo e a instabilidade... Serão milhões de impostos para indemnizar todos os que saem, e milhões de impostos para contratar os novos boys e girls do novo governo... Será mais do mesmo e sempre. Mante-los lá, é uma ofensa aos cidadãos e geram despesismo, demiti-los gera ainda mais despesismo... e como diz o outro, só se mudam as moscas!
"Fernando Santos Neves, que atribuiu 160 créditos em 180 a Miguel Relvas no Curso de Ciência Política e Relações Internacionais, demitiu-se do cargo de Reitor da Universidade Lusófona do Porto."  

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