Entre vinganças partidárias ou pessoais, e tentativas de
favorecer privados com dinheiro público, quem sofre é sempre o contribuinte...
Sofre porque vê os seus impostos serem tratados como lixo e sofre
porque não usufrui daquilo que pagou.
O jardim de infância de
Barcelos é um
exemplo, mas temos muitos mais exemplos, de obras inúteis e
despesistas que não servem os interesses do cidadão, apenas das construtoras e dos políticos incompetentes ou
corruptos.
O caso da piscina de Braga.
O caso dos candeeiros do Siza Vieira
O caso do pavilhão de Viana
As dezenas de casos da Madeira
O auditório de Viana
O caso da Parque escolar
Etc.....
"O novo jardim de infância de Macieira, em Barcelos, está pronto há mais de dois anos mas ainda não abriu, porque
foi construído «no meio de um campo de milho, sem acessos», revelou ontem o presidente da câmara.
«Custou quase meio milhão de euros e está fechado neste momento. Se foi feito no meio de um
campo de milho, como é que se chega lá?», questionou Costa Gomes (PS), em
declarações à Lusa.
O equipamento foi construído pelo executivo anterior, que era de maioria
PSD. Segundo Miguel Costa Gomes, «são
precisos mais 300 mil euros para o pôr
a funcionar».
«Nunca devia ter sido construído naquele sítio», criticou, apontando
Macieira como o exemplo de uma freguesia «com péssimos investimentos».
À Lusa, o presidente da junta de freguesia, José Novais, também
vice-presidente do PSD de Barcelos, disse que esta situação ainda se mantém por «vingança política» do actual executivo camarário.
«O jardim-de-infância foi construído no centro da freguesia, toda a área
de Macieira é de campo. A junta já ali investiu 160 mil euros no terreno e está
disposta a financiar o acesso. O que a junta não aceita é que a câmara queira entregar
o equipamento a uma instituição particular de solidariedade social,
quando ele foi concebido para integrar a rede pública. Isso não», referiu José Novais.
Segundo o autarca, a intenção da câmara será entregar o novo
jardim-de-infância à delegação de Macieira da Cruz Vermelha Portuguesa, que já
detém o actual.
«Nasceu para ser público e é assim que nós queremos que seja», referiu,
sublinhando que «os tempos são difíceis e as famílias já têm encargos que
cheguem».
Entretanto, como admitiu José Novais, o equipamento «está a
deteriorar-se», fruto do abandono a que está votado".
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