Na sequência da polémica licenciatura de Miguel Relvas, a Lusófona
publicou a composição do seu conselho científico.
Mas a esmagadora maioria dos nomes não existe nos documentos
oficiais.
Relvas e presidente da Lusófona são
«irmãos» na maçonaria
Miguel Relvas e o presidente do Conselho de Administração da
Universidade Lusófona, Manuel Damásio, partilham a mesma obediência maçónica, o
Grande Oriente Lusitano (GOL), segundo apurou o jornal «i» e a revista
«Sábado». Quando o ministro se matriculou, em 2006, já ambos eram «irmãos» na
maçonaria.
O falso Conselho Científico
Ainda de acordo com o jornal «i», que cruzou os dados das listas de
docentes da Lusófona, entre 2005 e 2007, enviadas para o Observatório da
Ciência e do Ensino Superior e para o Gabinete de Planeamento, Estratégia,
Avaliação e Relações Internacionais, seis dos 16 nomes dados como pertencentes
ao Conselho Científico da universidade não constavam de qualquer órgão
científico nesses anos.
O presidente do Conselho de Administração da Universidade Lusófona, Manuel
Damásio tinha afirmado na TVI que foi o Conselho Científico a «validar o
parecer» que consta do processo e que foi assinado por dois professores,
Fernando Santos Neves e José Fialho Feliciano.
No entanto, segundo a «Sábado», uma auditoria da Inspeção-Geral do
Ensino Superior, feita em 2009, e que consta do site da universidade, demonstra
que o Conselho Científico não reuniu em 2005 e 2006.
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