sábado, 21 de julho de 2012

Ah, valei-nos Rainha Santa, por Miguel Pignatelli Queiroz

Neste mundo conturbado pela fome, miséria, convulsões, guerras, perversões sociais, laivos de Esperança se espalham, Graças a Deus! Por toda a parte. Agora, em Coimbra, as Celebrações em honra de uma Senhora, Rainha, que o Povo venera fervorosamente, em todo o Reino, pela Terra e, agora, num amplexo fraternal, com as origens dessa Menina, em Zaragoça e Coimbra. E fico admirado com expressões assim “a Ciência como acção purificadora da religião” ou “o futuro do mundo depende da Ciência”! para quem, igualmente, afirma que “ a Ciência sabe tudo”, quando vemos que apenas uma (pequena) parte desse sector, a Ecologia, é que penetra – ou deve penetrar – em todos os sectores, está “em pânico” por causa de sentidos pervertidos de Ciência. Eu, “supersticioso e ignorante”, me confesso…
Mas a C.S. vem em meu auxílio. “Misteriosamente” medicamentos em número crescente desaparecem do mercado sem que, quem os receita, sequer, disso tenha conhecimento e os medicados têm que procurar outros” equivalentes” (?). Aos responsáveis pela Saúde: quem são os culpados destas situações aberrantes? Mais uma resposta que não convém? Justiça?…
Macário Correia é destituído das suas funções como presidente da actual Câmara por “ilegalidades” cometidas na anterior. Se é verdade, se a sentença é justa, apoiado. Mas e então os responsáveis a nível do Poder Central /Desconcentrado e em alguns municípios que andam por aí à solta e a ser julgados – há tanto tempo! – pela mesma e outras infracções continuam impunes? E o problema não é só pelo incumprimento dos PDMs mas pelo não cumprimento da melhor Lei de Bases do Ambiente, de Gonçalo Ribeiro Telles, Governante pelo PPM, lei nunca regulamentada, atropelada, continuamente, ignorada face a grandes interesses e jogos económicos. Lembra-me o caso de um célebre projecto, rejeitado pela Espanha por ofensivo do Ambiente, afirmado no local por um administrador da empresa, sem quaisquer estudos, “inaugurado” com quase nada pelo primeiro-ministro anterior – centenas de empregos?! – sem Estudo de Impacte Ambiental (EIA), Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), Declaração de Impacte Ambiental (DIA), esta obrigando ao suprimento de perto de 70 lacunas, as quais, que me conste, nunca foram colmatadas, inclusive o da alimentação do peixe. Refiro-me, como é óbvio, a um problema por mim posto em Comissão na X Legislatura e não esclarecido – o projecto de “engorda do pregado” em Mira, apesar de tudo isto já em funcionamento! Pelo bem de que tantos precisam, pelo mal que outros espalham,
Valei-nos, Rainha Santa!

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