Um
passaporte para as melhores universidades
O prémio Infante D. Henrique é um
programa de desenvolvimento social e pessoal para jovens dos 14 aos 25 anos.
Na
hora de escolher os seus futuros alunos, as melhores universidades do mundo não
olham apenas para as classificações do ensino secundário. Se os candidatos não
apresentarem no seu currículo actividades de voluntariado ou serviço à
comunidade são imediatamente excluídos, explica Chari Empis, directora da
Oeiras International School. Uma forma dos alunos garantirem que preenchem
estes requisitos é concorrer ao prémio Infante D. Henrique.
Uma
certificação que desperta a atenção das melhores instituições de ensino
superior do mundo quando avaliam os currículos dos candidatos. Criado em 1987,
o prémio Infante D. Henrique é a versão portuguesa do prémio Duque de
Edimburgo. Um galardão criado, em 1956 na Grã-Bretanha, com o objectivo de
contribuir para o desenvolvimento pessoal e social dos jovens. Portugal foi o
primeiro país europeu de língua não inglesa a adoptar este sistema. Mas, hoje,
já há mais de sete milhões de jovens de 140 países a participar neste galardão.
O
prémio é um "programa internacional de desenvolvimento pessoal e social
dirigido a todos os jovens dos 14 aos 25 anos, que os encoraja a
desenvolverem-se como cidadãos activos, participativos fazendo um contribuição
positiva na sociedade", sublinha Luísa de Sá Carneiro Beirão, directora do
prémio. Uma iniciativa que permite aos jovens adquirir competências essenciais
para todo o seu percurso de vida como "autoconfiança, auto-estima, responsabilidade,
cidadania activa, liderança, trabalho em equipa e motivação", explica uma
das responsáveis pela iniciativa.
O
prémio tem quatro grupos de actividade que os jovens têm que desenvolver:
serviço à comunidade, que inclui voluntariado, ou apoio a idosos ou crianças;
talentos pessoais, em que o jovens escolhem como meta desenvolver um
determinado talento; actividade desportiva e espírito de aventura, que
compreende expedições e explorações nacionais.
"Neste tempo em que encontrar emprego é tão difícil, é preciso
que os jovens se diferenciem e tenham currículos alternativos", sublinhou
ao Económico D. Duarte, o Duque de Bragança, que preside ao prémio Infante D.
Henrique.
Certo
é que ter este prémio fez a diferença na vida dos 14 jovens que o receberam, na
sexta-feira passada.
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