O Tribunal Constitucional (TC) considerou que "nada obsta" a
que a coligação "Plataforma de Cidadania", formada pelo Partido
Popular Monárquico (PPM) e pelo Partido Nova Democracia (PND), concorra às
eleições regionais de 14 de outubro.
Ambos os partidos requereram ao TC a apreciação e anotação da coligação
denominada "Plataforma de Cidadania", com a sigla PPM-PND, para fins
eleitorais.
O acórdão n.º 389/12 do TC, datado de 25 de julho e a que a Lusa teve
hoje acesso, refere que "nada obsta, pois, a que a coligação constituída
pelo Partido Popular Monárquico (PPM) e o Partido da Nova Democracia (PND), com
o objetivo de concorrer às eleições para a Assembleia Legislativa da Região
Autónoma dos Açores, a realizar este ano, adote a denominação "Plataforma
de Cidadania", a sigla "PPM-PND" e o símbolo".
De acordo com a Lei dos Partidos Políticos, as coligações para fins
eleitorais regem-se pelo disposto na lei eleitoral aplicável, neste caso é a
Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores,
aprovada pelo decreto-lei n.º 267/80, de 8 de agosto.
Segundo este decreto-lei, "[a]s coligações para fins eleitorais
devem ser anotadas pelo Tribunal Constitucional e comunicadas, até à
apresentação efetiva das candidaturas, em documento assinado conjuntamente
pelos órgãos competentes dos respetivos partidos, a esse mesmo Tribunal, com
indicação das suas denominações, siglas e símbolos (…)".
Após a apreciação dos documentos apresentados, o TC entendeu que
"estão respeitadas todas as exigências legais", razão pela qual o
pedido formulado "se encontra em condições de ser deferido".
O TC considerou, ainda, que a denominação, sigla e símbolo da coligação
"não contêm qualquer referência proibida, nem suscitam confusão com os
correspondentes elementos de outros partidos ou coligações constituídas por
outros partidos, reproduzindo, de forma rigorosa e integral, o conjunto dos
símbolos e das siglas dos dois partidos que a integram".
As eleições regionais foram marcadas esta semana pelo Presidente da
República, Cavaco Silva, depois de ter recebido em Belém os partidos com acento
no parlamento açoriano, para 14 de outubro.
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