Da proposta para elevar o cavalo Garrano a
património nacional, apadrinhada pelo chefe da Casa Real portuguesa, D. Duarte
de Bragança, chega-nos agora o livro “4 Batidas: Património Garrano”.
Segundo Nuno Brito, Coordenador da candidatura do Garrano a Património
Nacional no Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], “hoje, o
Garrano, para além deste património genético insubstituível, é também um foco
importante de desenvolvimento rural, um foco relevante para toda a área do
turismo, do desporto e de outras novas funcionalidades na área da equitação, o
que de facto realça e reforça o interesse que tantas personalidades e entidades
têm demonstrado pelo Garrano”, comentou ainda o responsável, Nuno Brito.
Para além da Ministra Assunção Cristas é possível encontrar várias
outras personalidades com notoriedade a nível nacional que testemunham o seu
apreço pelo Garrano, como D. Duarte Pio,
Duque de Bragança que apadrinha a candidatura, Daniel Campelo, Embaixador
do Garrano e Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural,
Melchior Moreira, Embaixador do Garrano e Presidente da Região de Turismo Porto
Norte de Portugal, José Carlos Marques dos Santos, da Comissão Científica da
Candidatura do Garrano a Património Nacional e Reitor da Universidade do Porto,
João Sobrinho Teixeira, da Comissão Científica da Candidatura do Garrano a
Património Nacional e Presidente do CCISP – Conselho Coordenador dos Institutos
Superiores Politécnicos, Rui Teixeira, Presidente do Politécnico de Viana,
entre vários outros testemunhos de Presidentes de instituições de ensino
superior e Presidentes de várias Câmaras Municipais do Alto Minho e ainda
várias entidades regionais e nacionais como a Adriminho, a ACERG, a ANCRG,
ATAHCA, ARDAL, entre outras.
Sobre o Garrano e a Candidatura a
Património Nacional
Presença milenar em Portugal, o cavalo Garrano constitui um elemento
integrante do alto das serras e baldios e da paisagem humanizada do Minho.
Salvaguardar o património genético da população da raça Garrana, mais do que um
imperativo nacional comunitário, é um imperativo civilizacional. "Esta
candidatura visou contribuir para a manutenção de um recurso biológico
insubstituível, integrando num conceito holístico, perspetivas produtivas,
genéticas, ambientais e socioculturais, evitando a tendência regressiva de uma
raça autóctone, reforçando o orgulho e a identidade de um povo. Este deve ser o
compromisso de uma região, de um país, de uma população com orgulho na sua
identidade e na sua cultura", defende Nuno Brito, Vice-Presidente do IPVC
e coordenador da proposta.
Neste contexto, a candidatura, teve como base as seguintes ações: estudo
e caracterização da população Garrana e sua envolvência social, ambiental,
cultural e turística; promoção e divulgação, constituindo uma Marca e um Museu
Virtual, para além de promover as “Rotas do Garrano”; intervenção científica,
através da realização do I Congresso Internacional do Garrano, que procurou
divulgar os trabalhos realizados ao longo deste projeto.
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