Em 23 de Outubro de 2012 perfizeram-se 1700 anos
que o Imperador Constantino travou a célebre e importantíssima batalha na ponte
Mílvia ( 23 de Outubro de 312 ) contra o seu rival Maxêncio. Este era, como
Constantino, pagão e pretendia dominar, como senhor absoluto,Roma.
Constantino, ainda não sendo cristão, já não era
um perseguidor hostil do cristianismo nascente. Sua Mãe, Santa Helena, parece
ter tido um papel determinante na aproximação de Constantino ao cristianismo.
Antes da
batalha da ponte Mílvia. Constantino, como era hábito entre os generais romanos,
tomou como seu protector um deus. Aquele escolheu o Deus dos cristãos e invocou
o Seu auxílio. Inspirado por um sonho, como nos é relatado por Lactâncio e pelo
bispo Eusébio de Cesareia, biógrafo grego de Constantino. Durante esse sonho, o
Imperador teria visto uma cruz e sob esta a célebre expressão, que todos
conhecemos, muitas vezes sem lhe conhecer a origem: IN HOC SIGNO VINCES ( por
este sinal vencerás ).
Constantino venceu e acreditou que a batalha ganha
se devia ao poder do deus dos Cristãos. E converteu-se. De imediato, passou a
cristão e cristão militante. Pelo seu Édito, conhecido por Édito de Milão ou da
Tolerância, Constantino concede total liberdade aos cristãos, que já integrava.
Como este acontecimento decisivo para o
cristianismo, iniciou-se um largo período de liberdade, que, infelizmente, tem
sofrido alguns episódios de perseguição e de ódio em distintas épocas e
diversos locais.
Nestes tempos conturbados, como o nosso, é bom
recordarmos Constantino.
Com Constantino, deixam-se as catacumbas onde os
cristãos celebravam os sacramentos e onde se sepultaram milhares de mártires, daí
a tradição quebrada pela reforma litúrgica do II Concílio do Vaticano, de no
altar onde se cebebra a Santa Missa haver sempre um pedra quadrado com uma
relíquia ( a pedra de ara ).Esta tradição não foi abolida, mas simplesmente
esquecida como pormenor irrelevante que não é.
Empenhados na Nova Evangelização, os membros
portugueses da Militia Sanctae Mariae – cavaleiros de Santa Maria, defendem e
promevem a liberdade religiosa e, por isso, não podem esquecer a efeméride.
Carlos Aguiar Gomes
(Presidente da Associação Famílias)
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