O vice-presidente da Câmara de Famalicão disse ontem que a locomotiva “Andorinha”,
é vital para a manutenção do polo de Nine do Museu Ferroviário. «Se algum dia a
“Andorinha” saísse de Nine, o polo ficaria irremediavelmente descaracterizado e
desconfigurado», afirmou Paulo Cunha, adiantando que a Câmara de Famalicão
ainda formalmente não foi informada da «intenção, muito menos da decisão».
Recorde-se que recentemente surgiram notícias que davam conta de uma eventual
intenção da Fundação do Museu Nacional Ferroviário deslocalizar o acervo de
Nine para o Entroncamento.
Para o vice-presidente da autarquia famalicense, a “Andorinha”,
designação atribuída à mais antiga lo comotiva da Península Ibérica, está ligada ao surgimento do
ramal Nine-Braga. Por isso, assegurou, a medida terá a «oposição clara,
inequívoca e intransigente da Câmara». Paulo Cunha esclareceu ainda que a
eventual saída da “Andorinha” viola o protocolo firmado com a Fundação do Museu
Ferroviário. «O protocolo fiz que, havendo a deslocação de algum dos elementos
circulantes, terá que ser temporário, transitório e devidamente definido. É
preciso dizer onde vai, porque é que vai e até quando. A Câmara tem cumprido a sua
parte e até tem feito mais do que seria sua obrigação», frisou.
Para Paulo Cunha, a decisão desvirtuará a própria lógica da fundação que
assenta na existência de polos num plano de igualdade.
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