A maioria dos membros da Assembleia Municipal de Braga votou a favor, na
sessão extraordinária de sexta-feira à noite, da manutenção do actual mapa autárquico
do Município, composto pelas suas 62 freguesias.
Numa sessão convocada exclusivamente para pronúncia sobre a reorganização
administrativa do território das freguesias, só os deputados do PSD e do CDS-PP
votaram contra as propostas apresentadas pelo PS, CDU, BE e PPM, que foram
aprovados não só pelos deputados municipais destes partidos mas também pelos
presidentes de Junta de Freguesia presentes, incluindo os eleitos pela
Coligação Juntos por Braga (PSD e CDS-PP).
Jornal "Diário do Minho de 14 de Outubro, pág 4
O PPM, pela voz de Manuel Beninger, defendeu que é necessária uma
reforma da Administração Local e mesmo do Estado Central, mas ela «não deve nem
pode ser feita a régua e esquadro, e num espaço de tempo tão curto, tal como se
prevê na Lei 22/2012».
Por outro lado, disse não compreender que possa existir fundamento para
a reforma, atacando unicamente as freguesias que correspondem a uma despesa
pública de apenas 0,098% do Orçamento de Estado. «Será que vale a pena ou tem
sentido a “agregação de freguesias” para reduzir a despesa pública em 6.578.607
euros?», questionou o deputado do PPM, lembrando que só as Fundações «consumiram»,
no triénio 2008-2010, mais de mil milhões de euros.
Jornal "Diário do Minho de 14 de Outubro, pág 5
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