domingo, 28 de outubro de 2012

MONARQUIA OU REPUBLICA?

Estava no fim a carga do portátil. O aviso em português, legitimo, ou carregas e gravas , ou perdes toda a informação, tinha aparecido no rodapé do OpenOffice alguns segundos antes. Claro que a informação que surge no écran é muito mais elegante do que a síntese que eu coloquei. É um “procedimento”que aparece no regime monárquico e, ou, no republicano. Depende dos pontos de vista. Seja, o Office da Microsoft está “republicanizado”. Um ponto de vista. O Office da Oracle, está “monarquizado”. Outro ponto de vista. Passo a explicar:
O Office da microsoft custa muito dinheiro. Principio republicano, para qualquer produto.
O Office da Oracle não custa nenhum cêntimo. Principio monárquico. Digo eu...
O Office da microsoft é pirateado constantemente. Prática republicana.
O Office da Oracle, não o é, porque é de todos. Prática monárquica.
O Office da microsoft quando pirateado está sujeito a coimas incríveis.Práticas republicanas.
O Office da Oracle não está sujeito a nenhuma multa porque é aberto ao povo. Práticas monárquicas.
O Office da microsoft está vedado a alterações por parte de qualquer utilizador que comunique o problema por livre vontade, ou outra prática. Na comunicação do problemas é usado um sistema automático pertença do próprio programa, seja, só quem programa é que muda, se quiser e o que quiser. Práticas republicanas.
O Office da Oracle, tem igualmente um sistema automático, mas se o utilizador pretender, tem um fórum próprio para a resolução de problemas e poder executar mudanças no programa, para melhor. São bem aceites as informações isoladas que depois voltam a ser comunicadas ao utilizador com a informação do que foi feito no sentido de melhorar ou colmatar a lacuna do programa. Práticas monárquicas.
O Office da microsoft tem um responsável “presidente”, que viaja por todo o mundo, tentando levar a bom termo a utilização do seu Office... pagando, é claro. Prática republicana.
O Office da Oracle, o OpenOffice.org, não tem ninguém a dizer para o usarmos. O que se diz é que é livre. Prática monárquica.
Afinal a utilidade de um “serviço” que está aberto, possui instrumentos de melhoria, tem à disposição do utilizador formas de uso completamente gratuitas para desenvolver tarefas, quer lúdicas, quer profissionais, que proporcionam ao seu utilizador uma ajuda preciosa. É ou não mais válida que um serviço pago, fechado e que espreita incautos para os penalizar? É muito mais valioso. Só poderia ser uma prática monárquica. Grosso modo é claro.
Então, aqui entre nós, será mais útil uma monarquia ou uma republica? Na segunda hipótese, se tivéssemos escolhido essa via, seria uma revolução muito importante para nós,. No momento que atravessamos, essa hipotética escolha redunda numa nulidade, mais, escolhemos cidadãos que não lutam, não competem por um país e não o tentam organizar. Quanto a nós, organizam-no com o sacrifício exageradamente mortífero para o povo, porque não sabem mais. O que sabem, “academicamente”... bom, está à vista. A competência não é apanágio deste nosso sistema democrático. Somos os culpados? Estou a obsrvar mal? Se calhar estou...
O ideal republicano era acabar com alguns reis imbecis, iletrados e incapazes de resolver o que quer que fosse em prol da nação.
O que acontece agora? O nosso alheamento faz com que “meia dúzia” de “chico-espertos” entrem a “governar o país” e a destrui-lo. Numa republica!
Valeria a pena refletir e entrar numa monarquia? Se calhar sim! Um rei pode ter que deixar “cair” um governo tal e qual o fará um presidente da republica. Só que o presidente da republica nunca será apartidário. O rei, sê-lo-á sempre! Foi preparado para isso, desde a infância e é-lhe dada uma educação com base na economia, finança e sobretudo humanista. A partir destas premissas afirmamos que um rei tem a “memória de um povo”. Também pode ser destituido pelo povo. Um presidente? Tem uma reforma?
Republica, ou monarquia?

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