O presidente da Unidade Técnica da Assembleia da
República para a Reorganização Administrativa do Território e,
simultaneamente, presidente da Assembleia Municipal (AM) de
Coimbra, Manuel Porto, mostrou-se contra a lei 22/2012.
A declaração foi prestada durante o período antes da ordem
do dia da reunião ordinária da Assembleia Municipal e depois de terem sido
feitas contundentes críticas a este processo por parte de alguns presidentes de junta.
O docente universitário disse, por diversas vezes, que é “contra esta
lei”. “Que fique bem claro: não concordo com ela”, frisou no início da reunião,
o que apanhou de surpresa muitos dos deputados municipais.
Mais surpreendidos ficaram quando, após a intervenção do presidente da
junta de Souselas, concordou com as suas críticas, desejando-lhe “sorte” para o
objetivo traçado: “este processo deve ser parado porque não há condições para
que ele prossiga”, disse João Pardal.
O presidente da delegação distrital da Anafre não poupou os responsáveis
governamentais por esta decisão, solicitando para que, como aconteceu com a
taxa social única (TSU), o governo recue. “Ficava bem à tutela tomar uma
decisão desta”, disse.
@as beiras
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