Apesar de ser Terras de Bouro a liderar o ranking dos
municípios com mais funcionários por número de habitantes (32 funcionários porcada 1000 habitantes), o município bracarense é dos que mais tem
"engordado" em termos de recursos humanos. Segundo noticia o Diário
do Minho na edição do segundo dia de Novembro, "o quadro de pessoal
cresceu 72 por cento em cinco anos", o que torna actualmente a edilidade
no maior empregador no concelho.
Se esta política de "engorda" se traduzisse em maior
eficiência no serviço prestado ao cidadão, talvez legitimasse a decisão
irresponsável do executivo socialista, pese embora o facto da degradação
económica sistemática do país aconselhar contenção do despesismo.
Não é o caso!
O que se tem verificado é que o aumento de funcionários camarários
significa apenas: mais gente a executar o mesmo trabalho. Ou seja, um trabalho
que num organismo racionalizado poderia ser desempenhado por dois funcionários,
no município de Braga é executado por quatro, cinco ou seis.
Isto para não falar das suspeitas de falta de critério no recrutamento,
no qual a "cor" partidária parece ser factor determinante na escolha.
Ora, estando a nação a ser resgatada e os técnicos da Troika a
determinar a "dieta rigorosa" a submeter às finanças do Estado (pelo
menos a julgar pelo papaguear de Marques Mendes), ao município bracarense vai
ser exigida um rápida perda de matéria adiposa, à semelhança do que acontece
aos concorrentes do concurso televisivo "Peso Pesado". Se bem que
para muitos funcionários camarários, será mais uma espécie de "Toca a
Mexer".
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