Pretendente ao trono português defende a criminalização da gestão
pública danosa.
«Hoje, atingimos aquele limite em que Portugal tem uma economia em
recessão e se esgotou a capacidade do Estado se financiar. Os sucessivos
aumentos de impostos já não contribuem significativamente para aumentar a
receita do Estado, porque as famílias e as empresas já não conseguem o
suficiente para os comportar», referiu, na mensagem de 1.º de Dezembro que irá
proferir no jantar dos conjurados que se realiza no Estoril.
Na mensagem, que assinala a restauração da independência de Portugal, no
chamado «jantar dos conjurados», que decorre na véspera do último feriado
nacional a assinalar a ocasião, Duarte Pio afirmou que «o 1.º de Dezembro
acontecerá sempre».
«Na crise presente, é justo que peçamos contas a quem nos colocou nesta
situação de pré-falência e que se tentem recuperar fundos fraudulentamente
desviados. Apoio os que pedem a criminalização por atos públicos de gestão
danosa», defendeu Duarte Pio.
Para o pretendente ao trono de Portugal, hoje vive-se «um 1.º de
Dezembro diferente», expressando solidariedade com os portugueses, que em cada
vez maior número, «enfrentam a angústia de não saber como cumprir os seus
compromissos financeiros, e mesmo como irão pagar as despesas básicas das suas
famílias».
Duarte Pio afirmou que «hoje, tal como em 1640, mas devido à
irresponsabilidade de alguns governantes da III República», a política
portuguesa «depende da vontade de estrangeiros».
«A população tem dado provas de grande civismo. Por isso, a todos os que
se manifestam de forma cívica em favor de um Portugal mais justo e mais independente,
quero manifestar o meu apoio», declarou.
Segundo o pretendente ao trono português, «existem muitos privilegiados
a beneficiar das chamadas gorduras de Estado», «muitos fornecimentos,
contratações, parcerias público privadas e ajustes diretos» que «deveriam ser
reavaliados à luz do interesse público, tal como revelado por auditorias do
Tribunal de Contas».
Na sua mensagem, Duarte Pio abordou a «baixa natalidade» do país,
afirmando que «o Estado português não favorece fiscalmente as famílias que têm
filhos, não toma medidas eficazes que ajudem as mães solteiras, não facilita a
adoção de crianças».
Reiterando a sua oposição à prática da interrupção voluntária da
gravidez, Duarte Pio referiu-se ao que considera serem as «noventa mil vítimas
legais em Portugal nos últimos cinco anos», de uma lei que considera
«insustentável».
Duarte Pio disse ainda não esquecer «que, nas redes sociais, muitos
defendem a instituição real», apelando a «que passem do virtual ao real,
colaborando com a Causa [Real] e que mais associações e pessoas se juntem a
quem trabalha no campo cívico e humanitário com eficácia e generosidade».
D. Duarte há muito que já viu isso e alertou.. mas estes republicanos fazem ouvidos moucos.. eles só querem encher bolsos a custa do estado..
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