Selo real no ensino
Dom Duarte esteve no Colégio João Paulo II, considerando “excelente”. O
Rei português passou a fazer parte da ‘Árvore dos Amigos’ e foi ainda convidado
para integrar o conselho consultivo da instituição bracarense.
A imagem de João Paulo II ressalta à vista nesta escola bracarense.
Nesta simbiose entre ensino e religião, eis que o selo real passou também a
figurar no Colégio.
Por entre os trabalhos expostos dos alunos expostos, eis que na parede
do refeitório surge uma fotografia em sépia. O antigo Papa, de braço direito erguido, saudando
os fiéis, dava a impressão de estar, ao mesmo tempo, a cumprimentar o rei. Dom Duarte
conheceu as instalações desta unidade de ensino, considerando-as “excelentes”,
descerrou uma placa com o seu nome, passando a figurar desta forma na ‘Árvore
dos Amigos’ e foi ainda convidado a fazer parte do conselho consultivo da instituição,
num gesto que deixou o Rei bastante lisonjeado.
Dom Duarte foi presenteado com a partitura da música criada pelo Colégio
para si, bem como com um quadro, uma obra executada na plenitude pelos alunos.
Mário Pereira, do Colégio João Paulo II, referiu que “em 2004 assumimos o
compromisso com a sociedade bracarense de dar corpo à nobre tarefa de educar.
Educar para os valores, valorizando o aspecto académico, mas também o humano, o
esforço e a criatividade, a reflexão e a tranquilidade, a razão e a fé”, referiu.
Diga-se ainda que o Duque de Bragança, depois da sua visita ao colégio,
dirigiu-se para um Jantar de Reis, igualmente na cidade dos arcebispos, evento que
contou com a presença do cantor José Cid e cujo objectivo principal passa pela
promoção do património cultural, nomeadamente a gastronomia, o vinho e o artesanato.
ESTEVE QUATRO HORAS RETIDO DEVIDO A UM CORTE NA LINHA
Uma viagem atribulada. A presença de Dom Duarte estava agendada para as 17.30
horas, contudo chegou ao Colégio João Paulo II com mais de uma hora de atraso.
Fez a viagem para Braga de Alfa Pendular, contudo esteve quatro horas retido,
devido a um corte da linha, provocado pelo mau tempo.
À chegada, Dom Duarte ouviu 22 alunos do Colégio cantarem o hino da
instituição, contudo os apontamentos musicais não ficaram por aqui. Em jeito de
despedida, num poema escrito por Hugo Torres, professor de música da instituição
e cantor bracarense, o Rei ouviu uma versão exclusiva de ‘El Rei d’Aquem e
d’Além mar’.
Jornal "Correio do Minho" de 20 de Janeiro, pág. 4
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