Partido Popular
Monárquico contestou preço elevado da água
PPM vai apresentar candidato às autárquicas em Vila do Conde
O vice-presidente do Partido Popular
Monárquico (PPM), Manuel Beninger, deslocou-se recentemente a Vila do Conde e
criticou o facto de Vila do Conde “ser o concelho que pratica as tarifas de
água mais caras do país, em prejuízo dos seus habitantes, sendo também um dos
municípios mais endividados de Portugal”. Em entrevista ao ‘Terras do Ave’,
Manuel Beninger assegurou que o partido vai apresentar um candidato nas
próximas autárquicas. “A motivação é a de contribuir para melhorar a vida dos
habitantes de Vila do Conde, propondo políticas de desenvolvimento sustentado,
quer no que toca ao meio urbano, quer no que concerne ao rural e, no caso em
concreto, à vida da comunidade piscatória”.
Numa deslocação recente a Vila do
Conde criticou o valor das tarifas da água praticadas no município. Considera
que estes valores espelham a má governação socialista, que está no poder há
mais de três décadas ?
As
tarifas de água em Vila do Conde são das mais altas do país segundo um estudo
recente. Ora, sendo a água um bem de consumo essencial, de uso diário e de
necessidade elementar em termos de sobrevivência e de higiene, para as
populações, a prática de preços exorbitantes, para mais em tempo de crise e
desemprego, é inadequada, e só se explica num município com as finanças
desequilibradas.
Como analisa o forte endividamento
do município de Vila do Conde ?
O
alto custo da água fornecida aos vilacondenses é já um sintoma de forte
endividamento da Câmara. E, sendo certo que nem todo o endividamento é
negativo, não é menos verdade que, quando desregulado – como sucedeu a nível
nacional com o governo do PS – acaba por ser um entrave ao desenvolvimento e
acarretar diminuição de qualidade de vida. O PPM julga que Vila do Conde
ultrapassou os limites razoáveis de endividamento, o que se vai traduzir em mais
dificuldades para os seus cidadãos.
O PPM vai apresentar candidato em
Vila do Conde nas próximas eleições autárquicas e qual será a motivação desta
candidatura ?
O
PPM vai concorrer às eleições autárquicas em Vila do Conde. A modalidade está a
ser definida, podendo ser a da apresentação de listas próprias ou a de
coligação com outros partidos. Uma decisão que será tomada antes do Verão e
então anunciada aos eleitores. A motivação primeira é a de contribuir para melhorar
a vida dos habitantes de Vila do Conde, propondo políticas de desenvolvimento
sustentado, quer no que toca ao meio urbano, quer no que concerne ao rural e,
no caso em concreto, à vida da comunidade piscatória. O PPM é um partido que
defende a democracia local e a proximidade entre eleitos e eleitores. Não vai
descurar, também, a defesa e a divulgação do ideal monárquico democrático, por
entender que é o que melhor serve os interesses nacionais, tal como sucede com
várias monarquias em países avançados da Europa.
Como define a fase que atravessa,
actualmente, o núcleo do PPM ?
Tal
como noutras zonas do país a ideia monárquica cresce enquanto alternativa ao
actual regime, que, como se tem claramente visto, não funciona, deixando que
Portugal se diminua no concerto internacional e, pior ainda, que sejam centenas
de milhares os que lutam dia a dia para terem um emprego e uma vida digna.
O
núcleo local do PPM está em fase de relançamento e as eleições municipais serão
um momento de afirmação e de consolidação dos populares monárquicos na região.
Já existe uma Comissão Política
Concelhia eleita ?
O
processo de renascimento do PPM no concelho vai culminar na criação de uma
comissão local que irá, de seguida, num prazo curto, proceder à eleição de
órgãos concelhios.
Quais são os principais objectivos
deste núcleo partidário do PPM?
Para
além do que foi dito acima, no imediato serão os de eleger monárquicos
vilacondenses para os órgãos locais, nomeadamente Assembleia Municipal e juntas
de freguesia.
O que pretendem mudar no panorama
político, em Vila do Conde, com a vossa intervenção partidária ?
O
PPM quer ser uma lufada de ar fresco, quer no que toca a políticas inovadoras
em matéria de desenvolvimento e de defesa do ambiente, mas também na capacidade
para dialogar com todas as forças políticas e sociais locais, pondo de lado
sectarismos que em nada beneficiam o interesse comum.
Jornal Terras do Ave de 11 de Abril, pág 3
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