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Manuel Beninger

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Enterro da Gata: Ordem Profética abriu as festividades e a tradição cumpriu-se em Braga



« São 50. Uns vestidos de anjinhos, outros encarnando freiras pouco católicas. Também há os padres e os bispos, que protegidos por uma legião romana, entoam a triste notícia: “A gata morreu”.
A tradição é bracarense. Actualmente, tem 124 anos, mas as origens remontam a um costume do ano de 1531 dos alunos do Colégio S. Paulo, que faziam um cortejo com uma gata dentro de um caixão. Esta simbolizava o chumbo e era atirada à água.
O cortejo foi “multado” à porta da Câmara por não respeitar o trajecto autorizado pelo ex-Governador Civil e, em tom de sátira, o testamento da gata já adivinhava:
Tanta ruas às avessas
Sem lugar para estacionar
E tudo os parcómetros levou
Para o Tone poder facturar.
Entre o cortejo, estão algumas das figuras da sociedade, como Manuel Beninger, vice-presidente do PPM: “É uma tradição peculiar. Fiz parte da fundação da Ordem profética e vim com orgulho representar a data histórica da refundação desta tradição”, explica, mesmo antes de apanhar o comboio no apeadeiro Mazagão, rumo ao Largo do Paço, onde a Gata fica depositada até ao cortejo académico de quarta-feira. »

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