O Partido Popular Monárquico (PPM) realizou, ontem, um
almoço de confraternização, em Cabreiros, que serviu para apresentar os seus
candidatos na zona Norte às eleições autárquicas. Um momento que serviu para
mostrar «a afirmação do partido no contexto regional».
«Este é um momento de convívio e que serve para
mostrar a afirmação do partido no contexto regional», resumiu o presidente da
Distrital de Braga do PPM, Manuel Beninger, à margem daquele almoço, em
Cabreiros.
Nos quatro distritos da região, designadamente Braga,
Viana do Castelo, Porto e Aveiro, «vamos concorrer a mais de 20 autarquias»,
contabilizou o dirigente, esclarecendo que a maioria das candidaturas são
feitas em coligações, sobretudo com o PSD e o CDS-PP.
«Damos o nosso contributo às coligações, mas com a
forte convicção de elegermos autarcas nossos. Queremos dizer que, a partir de
29 de setembro, o PPM vai poder eleger autarcas e executar propostas nossas,
sobretudo em matérias como a ecologia, ambiente e da cultura», sublinhou Manuel
Beninger. Além disso, o partido concorre sozinho no distrito da Guarda no concelho
da Meda.
Aquele almoço de convívio juntou cerca de seis dezenas
de militantes e apoiantes, tendo servido para fortalecer os laços de proximidade
e união, além de motivar para o trabalho autárquico em curso.
«Desde 1983 que não tínhamos uma representatividade
tão extensa em vários concelhos e acreditamos numa vitória expressiva com
eleição de autarcas do PPM», formulou Beninger.
O PPM continua também a insistir em propor alteração
do artigo 288 da Constituição, de forma a tornar possível um referendo sobre
República ou Monarquia. Manuel Beninger concretizou que os monárquicos querem,
em sede de revisão constitucional, a alteração da alínea B do artigo 288, que impõe
a forma republicana de Governo. «Continuamos a questionar este estado de regime
e o PPM tem sido um soldado persistente na alteração da Constituição, concretamente
do artigo 288, na sua alínea B, que impõe ditatorialmente este regime como o
único possível. Vamos continuar a erguer esta bandeira porque acreditamos que
os portugueses gostariam de se pronunciar sobre a forma de organização do Estado»,
concluiu.
Jornal Diário do Minho de 8 de Setembro, pág.9
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