Os monárquicos minhotos hastearam, ontem, em Guimarães a bandeira da monarquia
constitucional, assinalando o primeiro dia da Restauração da Independência sem
feriado, pretendendo restaurar o feriado de 1 de Dezembro e torná-lo Dia de
Portugal.
Os militantes e simpatizantes do Partido Popular Monárquico (PPM) prometem
não desistir de restaurar o feriado do 1 de Dezembro e aspiram mesmo a torná-lo
Dia de Portugal.
«Não há data mais importante para uma Nação do que a sua independência e
para um povo que a sua liberdade. O 1.º de Dezembro era o mais antigo feriado
civil português e o mais alto dos feriados patrióticos, tendo atravessado
regimes e mudanças políticas e sociais, sendo a forma como desde há século e
meio os portugueses, da esquerda à direita, dos monárquicos aos republicanos,
escolheram celebrar a sua independência e liberdade», sustenta Manuel Beninger,
presidente da secção distrital de Braga do PPM.
Inconformados com a supressão daquele feriado, que garantem ser «o feriado
civil mais antigo» e que celebra a restauração da independência em relação a Espanha,
em 1640, os monárquicos consideram que «esta é a data nacional mais importante,
do dia em que celebramos o valor essencial do nosso país, como país soberano
independente».
«Na generalidade dos países que adquiriram a independência nacional
contra outros, esse feriado é inclusive o principal de todos os feriados,
correspondendo ao respetivo Dia Nacional, como é o caso dos Estados Unidos da
América, com o seu 4 de Julho, e como é o caso da larga maioria dos Estados-membros
da União Europeia, bem como também o é de todos os países da CPLP», comparam.
Assim, nas atuais circunstâncias, em que o país voltou a integrar um
grande projeto político à escala europeia, os dirigentes do PPM consideram que
«o 1.º de Dezembro de 1640 é um marco psicológico e um capital histórico que
não deve ser esquecido ou alienado». Foi neste contexto, e na defesa do 1 de
Dezembro como feriado nacional, o PPM celebrou, ontem, a efeméride com o
hastear da bandeira da monarquia constitucional no mastro dos Antigos Paços do
Concelho de Guimarães (Largo da Oliveira), «para que da cidade berço da nossa
nacionalidade se eleve a esperança para todo Portugal», concluiu Manuel Beninger.
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