Este último fim de semana, falou-se sobre
as afirmações do nosso actual primeiro ministro da III República Portuguesa,
Dr. Pedro Passos Coelho, das hipóteses de apoio a presumíveis candidatos à
Presidência da República da sua área política, ou não, por tudo o que se pode
entender das suas palavras, retirou da sua escolha pessoal, um candidato com as
características do comentador político de domingo, Prof. Marcelo Rebelo de
Sousa.
Eis uma óptima notícia, que deve ser
aproveitada pelos adeptos da Restauração de Portugal pela Monarquia...afinal
são os partidos políticos que escolhem os seus candidatos para o mais alto
cargo da Nação (se me permitem usar esta designação), colocando-os à
escolha de pergunta obrigatória, com quadradinho reservado no boletim
de voto, aquando do referido evento, organizado de cinco em cinco anos,
com custo acrescido para todos os contribuintes portugueses. Assim, o povo
português vota sempre em candidatos pré-selecionados, alguns com curriculum
vitae, ou "cadastro" no palco político, e que igualmente
sufragamos de quatro em quatro anos (regra democrática a manter), nomeados
ou chancelados pelos respectivos partidos políticos das suas áreas de
conforto...são os candidatos do partido A ou do partido B.
Onde estará o voto universal da
"ética" republicana, a tal que afirma que é democracia, por
redundância... imaginem só, os que não são, Suécia, Espanha, Noruega, Dinamarca,
Holanda, Luxemburgo, Reino Unido, etc, sabem? Imagino que sim.
Quem em tais condições pode unir uma Nação
envolvendo um projecto nacional, intitulando-se Presidente de todos os
portugueses?
A República caiu, mas ainda não sabe...ou
já saberá?
"O pensamento
republicano é de curto prazo, interessa-lhe resolver os assuntos a quatro anos,
até às próximas eleições, é pensamento muito provisório"
D. Duarte Pio de Bragança, in "razões
da crise" | correiodominho.pt | 20.01.2014(*)
(*) visita à cidade de Braga - evento
Jantar de Reis 2014 [18 e 19 de Janeiro de 2014].
José Peres Silva Bastos
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