terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Objetivos do Jantar de Reis foram «cumpridos plenamente»



Comissão organizadora muito satisfeita com a grande mobilização na cidade
Foram «cumpridos plentamente» todos os objetivos do Jantar de Reis, organizado em Braga, na noite de sábado, tendo-se prolongado «até à 1h30 da madrugada» e envolvendo «cerca de 600 pessoas», entre participantes, organizadores e músicos convidados, que deram «mais brilho» a este serão de Reis.
«A sala ficou lotada e devo dizer que a receção e a festa foi estrondosa e ninguém arredou pé antes do final», revelou, com satisfação, Manuel Beninger, um dos rostos mais visíveis da organização deste evento.
Pelo quinto ano consecutivo, Braga acolheu o Jantar de Reis, tendo esta edição como inovação as iniciativas durante a tarde no centro da cidade. «Voltamos a reunir dois objetivos no mesmo evento: foi uma iniciativa solidária, com a angariação de fundos para apoiar a Confraria de Nossa Senhora do Sameiro, responsável pelo segundo santuário mariano em Portugal, que é importante preservar. Ao mesmo tempo, voltámos a fazer a promoção de alguns produtos de excelência com origem em Portugal, com o inestimável contributo de várias confrarias gastronómicas, empresas inovadoras e entidades como é a Adere-Minho, com o apadrinhamento de D. Duarte e da sua esposa. Pela primeira vez, fizémo-lo fora das quatro paredes do jantar, com a passagem pela cidade e pelos museus e só podemos estar satisfeitos com a adesão das pessoas, numa tarde de sábado e bastante chuvosa», destacou Manuel Beninger.
Em relação ao valor angariado para ajudar a pagar as obras de restauro do telhado da Basílica do Sameiro, a comissão organizadora do Jantar de Reis (composta por representantes da sociedade civil, pela Associação Industrial do Minho, a Associação Comercial e Arquidiocese de Braga) «ainda não apurou» a totalidade da verba, porque, para além dos 25 euros de contributo pago por cada um dos participantes no jantar, «houve ainda quem tenha feito mais donativos» durante a noite.
Foram realizados sorteios, vendidas rifas e organizado um leilão, estando em ogo «um pacote de férias» e «eletrodomésticos», entre outros bens ou serviços «gentilmente oferecidos por empresas» que se associaram à iniciativa solidária. Assim, só depois de tudo apurado se saberá quanto rendeu o Jantar de Reis de 2014.
O que já se sabe é que o evento «vai repetir-se no próximo ano». O próprio duque de Bragança D. Duarte e a esposa «já manifestaram disponibilidade para voltar a Braga» no próximo Jantar de Reis. A organização ainda não escolheu qual será a próxima entidade a ser apoiada. «Este ano foi a Confraria do Sameiro e no ano passado tinha sido a Associação Famílias. Quanto ao próximo ano ainda há bastante tempo para se escolher», disse Beninger.
De resto, tanto o duque de Bragança, como D. Jorge Arcebispo de Braga, bem como a vereadora Lídia Dias (em representação da Câmara de Braga, por ausência do presidente, que esteve no estrangeiro) enalteceram a organização desta iniciativa e destacaram a «solidariedade» das pessoas que, apesar do cenário de crise económica «se mantém forte».
Importa ainda referir que, do programa musical previsto para a noite, apenas os músicos José Cid e José Perdigão não puderam marcar presença, ao contrário do previsto. «No entanto, ambos deixaram mensagens de apreço». De entre os outros, destaque para as atuações «de Hugo Torres, um artista local que começa a despertar curiosidade nacional, o grupo dos Fados de Alma Coimbra, já reconhecido internacionalmente», além de coros e um quarteto de cordas».

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