Quando o general Franco escolheu o príncipe Juan Carlos para relançar a
monarquia espanhola – passando por cima do pai do príncipe – muitos
recearam que o futuro rei fosse um continuador da ditadura. Mas Juan
Carlos, já rei, revelou-se um defensor da democracia.
No tentado golpe militar de Fevereiro de 1981, Juan Carlos apresentou-se na televisão, fardado, para condenar os golpistas. Daí a sua popularidade durante longos anos.
Mas as coisas mudaram. Uma sondagem divulgada há dias revela que 62% dos espanhóis gostaria que Juan Carlos abdicasse no seu filho, Felipe (há um ano 45% exprimiam esse desejo). Escândalos de corrupção envolvendo um genro e uma filha de Juan Carlos e a ideia de que o próprio rei entrou em negócios pouco claros contribuíram para essa perda de popularidade. E há exemplos recentes de abdicações reais: em Abril passado a rainha Beatriz da Holanda abdicou no seu filho Guilherme.
Mas, com abdicação ou sem ela, a monarquia espanhola está hoje mais frágil, numa altura em que a unidade do Estado espanhol é ameaçada pelos independentistas da Catalunha.
No tentado golpe militar de Fevereiro de 1981, Juan Carlos apresentou-se na televisão, fardado, para condenar os golpistas. Daí a sua popularidade durante longos anos.
Mas as coisas mudaram. Uma sondagem divulgada há dias revela que 62% dos espanhóis gostaria que Juan Carlos abdicasse no seu filho, Felipe (há um ano 45% exprimiam esse desejo). Escândalos de corrupção envolvendo um genro e uma filha de Juan Carlos e a ideia de que o próprio rei entrou em negócios pouco claros contribuíram para essa perda de popularidade. E há exemplos recentes de abdicações reais: em Abril passado a rainha Beatriz da Holanda abdicou no seu filho Guilherme.
Mas, com abdicação ou sem ela, a monarquia espanhola está hoje mais frágil, numa altura em que a unidade do Estado espanhol é ameaçada pelos independentistas da Catalunha.
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