terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

106 anos depois de Regicídio

REGICÍDIO - A CONTAGEM DECRESCENTEJorge Morais
A Mais Secreta e Pérfida Conspiração da História Contemporânea de Portugal
Os monárquicos dissidentes e a Carbonária envolvidos no conluio para derrubar a Coroa Portuguesa.
A crónica, a par e passo, de uma trama que vitimou o Rei e o Príncipe Real em 1908 e deu lugar, 33 meses depois, ao fim da Monarquia Constitucional e à instauração da República no nosso país.
Num texto de grande rigor historiográfico e inteiramente baseado em fontes certificadas, usando uma linguagem acessível e cativante, o autor retrata o caos de uma Nação no limiar do século do povo.
PVP: 10 €
Nº de Páginas: 208 | Formato: 16 x 23 cm | ISBN: 978-972-8958-40-4
* Oferta válida para todas as encomendas efectuadas e pagas por transferência bancária até 7 Fevereiro 2014.
OS ÚLTIMOS DIAS DA MONARQUIAJorge Morais
1908 - 1910:
DA ESPERANÇA DE TRÉGUAS À INSTAURAÇÃO DA REPÚBLICA
Em 6 de Outubro de 1910, telegrafando o fim da Monarquia para a Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, Eduardo Schwalbach escreveu com uma ironia de fel: «Ao cabo de longos e porfiados esforços, os monárquicos acabam de implantar a República em Portugal.»
A TRÉGUA FRUSTRADA:
O DESCONHECIDO "PACTO LIBERAL" DE 1908 ENTRE REPUBLICANOS E MONÁRQUICOS
Em Abril de 1908, pouco depois do regicídio, dois dirigentes republicanos e um áulico da Corte de D. Manuel II congeminaram, em casa de Bernardino Machado, um pacto de tréguas que convinha às duas partes: exonerando os republicanos da má fama de envolvimento na matança do Terreiro do Paço, daria à Monarquia o “benefício da dúvida” e ao regime um último fôlego, tão necessário no início do novo Reinado. Apesar de acarinhado pelo jovem Rei e apoiado pelo primeiro-ministro, o pacto foi frustrado nos corredores do Poder pela feroz oposição de um dos líderes monárquicos; e a sua inviabilização esteve na origem da opção revolucionária dos inimigos do regime, que acabaria por conduzir à instauração violenta da República, em 5 de Outubro de 1910. Apesar da sua importância para a compreensão do processo republicano português, o “Pacto Liberal” (como então se lhe chamou) tem permanecido até hoje omisso na história “oficial” do período. É dessa trégua gorada que este livro se ocupa, documentando os últimos dias de um regime condenado pela cegueira de muitos e pela ambição de alguns.
«Obra lúcida e certeira, que vem enriquecer sobremaneira a historiografia deste período. Jorge Morais tem-se afirmado nos últimos anos como autor de brilhantes ensaios historiográficos, baseados em sólidas pesquisas de fontes […]. Dotado de um notável poder de síntese e servido por uma escrita ágil e fluente, Jorge Morais conseguiu prender o leitor da primeira à última linha sem nunca sacrificar o rigor da investigação ou evitar a convocação do imprescindível corpus documental.»
Prof. Doutor António Reis in Prefácio
Nº de Páginas: 248 | Formato: 16 x 23 cm | ISBN: 978-989-677-000-6
* Oferta válida para todas as encomendas efectuadas e pagas por transferência bancária até 7 Fevereiro 2014.

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