A aprovação, expectável face à decomposição moral
da Bélgica, da eutanásia para crianças, não pode nem deve permitir o nosso
silêncio! Como um belga gritou no Parlamento, a plenos pulmões, também quero
gritar com ele: Assassinos! Este grito de revolta deveria ecoar por todo o
mundo civilizado…. O silêncio complacente torna-nos coniventes para com este
gravíssimo ataque à vida e dignidade humanas.
Sim, a eutanásia em geral, e em particular aplicada
às crianças, é um crime hediondo.
Como é possível que se legalize o que não passará
nunca de um crime?
Que país é este, que Europa é esta?
A decomposição do Ocidente galopa a tal velocidade
que já nada nem ninguém pode pôr freio.
A vida humana não é mais respeitada, desde a sua
concepção, hoje manipulada e tornada uma espécie de engenharia biológica, a que se pode dar fim como e quando se
quiser, desde que não venha no momento oportuno ou com o padrão imaginado.O
aborto generalizou-se. Tornou-se gratuito. E chega a ser promovido como “
conquista civilizacional”.
E o fim da vida já não se aguarda como um fim de
percurso e início de outro, a eternidade. Promove-se a eutanásia, legaliza-se e
apoia-se. E até já se faz ao domicílio!
E que dizer do abandono dos velhos, sobretudo se
não são ricos e, por cima, doentes ou limitados na sua autonomia?
Que dizer das simulações de “ casamentos” entre
pessoas do mesmo sexo, contrariando a lei natural? E quem ousar defender o
que caracteriza , neste ponto
fulcral,todas as culturas e civilizações, é perseguido por “homófobo”,
insultando-nos e ameaçando como se ter opiniões diferentes, em democracia ,
fosse crime!
A Bélgica, ao aprovar este crime, não regrediu.
Morreu como país civilizado.
Neste momento
dolorosamente tremendo para a “ civilização do amor”, não posso deixar de
invocar um belga de excepção, uma referência moral para todos nós, homens e mulheres do século
XXI, um Homem sem medo : O Rei Balduíno! Que este santo interceda pela Bélgica
e por todos nós. Que o seu exemplo de vida nos anime e reconforte.
Carlos Aguiar Gomes
(Presidente da Associação Famílias)
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