1 de Fevereiro de 1908, Lisboa, 17 h., entre
o Terreiro do
Paço e a Rua do Arsenal,
com
a Morte à espreita.....
Era
Fevereiro O Primeiro
A Besta vomitava fogo e ácido
No chão armava o Besteiro
No ar desflorava forte e rápido
A Virgem incauta e serena
Que de si já afasta a Verbena...
Pura e sacra essa Verbena...
Perdida num trovão de espanto e medo
No Terreiro jaz um anjo e uma avena
Entre a mole humana o sangue e o segredo
Adivinham já a língua de estanho
Da escuridão que cai sobre o rebanho!.....
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