Uma pequena multidão aguardava dos dois
lados da Via della Conciliazone, no Vaticano, pelo encontro entre a chefe da
Igreja Anglicana e o chefe da Igreja Católica.
Foi às 13:20 (mais uma hora em
Lisboa) que Isabel II chegou ao Vaticano num limusina preta, acompanhada pelo
marido, o príncipe Filipe. A Rainha de Inglaterra estava um quarto de hora
atrasada em relação ao horário previsto para a sua primeira visita ao Papa
Francisco. Escoltada pelos carabinieri, a monarca e chefe da Igreja
Anglicana foi recebida com gritos de "Viva a Rainha!" em várias
línguas. E não faltou quem apontasse a Isabel II o seu telemóvel ou tablet para
tirar uma fotografia para a posteridade.
Isabel II, de 87 anos, e o marido, e 92, passam
apenas umas horas em
Roma. Depois de um almoço com o Presidente Giorgio Napolitano
no palácio Quirinal, o encontro com o Papa argentino previa-se informal e devia
decorrer numa sala secundária contígua à sala Paulo VI onde decorrem os
encontros oficiais do chefe da Igreja Católica.
O encontro deve ser breve, apesar de os
assuntos delicados não faltarem. Desde a ordenação de mulheres e de
homossexuais. Outro ponto sensível que não deve ser abordado é a guerra das
Malvinas, que opôs o Reino Unido à Argentina há 32 anos.
A Igreja Anglicana, com 80 milhões de fiéis
em mais de 160 países, está separada de Roma desde o século XVI e o divórcio do
Rei Henrique VIII. É hoje liderada pelo arcebispo da Cantuária, Justin Welby,
mas Isabel II é a sua Governadora Suprema.
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