O autor, o monárquico famalicense João
Afonso Machado, esteve acompanhando pelo o seu editor, Daniel Gouveia, e pelo Dr.
Artur Sá da Costa.
Trata-se da recolha de episódios
verídicos, ocorridos na Casa de Pindela, baseados em documentação do seu
arquivo, com interesse para a História do Concelho e a novidade absoluta que
resulta da divulgação de escritos inéditos de grandes vultos das letras
nacionais.
Tem colaboração dispersa em várias
publicações, em particular jornais diários e semanários, de âmbito nacional e
regional. Foi responsável no norte do país pela revista “Portugueses”, a cujo
conselho redactorial pertenceu. Actualmente, mantêm uma colaboração mais
assídua nas revistas “O Tripeiro” e em “Estrada Real”.
A Casa de Pindela pertence à mesma
família desde há cerca de 600 anos, visto que em 1442 era já seu proprietário o
Escudeiro-fidalgo João Afonso do Prado, avô de Luís de Carvalho, também
Escudeiro-fidalgo, que veio a instituir o morgadio de Pindela.
Data de 1551 - o tempo do 1º morgado,
o Cavaleiro-fidalgo Simão Pinheiro, sobrinho de Luís de Carvalho - o documento
mais antigo que se conhece sobre a arquitectura da casa, que mostra que as suas
dimensões correspondiam ao seu actual corpo central.
Em 1661 é construída a capela, com
uma única nave e apresentando diversos pormenores românicos. A iniciativa cabe
ao 5º morgado, José Pinheiro Lobo, que viria a ser assassinado. Após um período
de violentas disputas pelo morgadio, o 8º morgado, João Machado Fagundes da
Guerra Pinheiro e Figueira ordenou a feitura de muitas obras de restauro e
melhoramentos.
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