segunda-feira, 23 de junho de 2014

Apresentação do livro "MOMENTOS DO MEU SANGUE" de João Afonso Machado

Apresentação do livro MOMENTOS DO MEU SANGUE em V. N. de Famalicão ocorreu na passada 5ª feira, dia 19, no auditório da BIBLIOTECA MUNICIPAL.
O autor, o monárquico famalicense João Afonso Machado, esteve acompanhando pelo o seu editor, Daniel Gouveia, e pelo Dr. Artur Sá da Costa.
Trata-se da recolha de episódios verídicos, ocorridos na Casa de Pindela, baseados em documentação do seu arquivo, com interesse para a História do Concelho e a novidade absoluta que resulta da divulgação de escritos inéditos de grandes vultos das letras nacionais.
João Afonso Machado nasceu no Porto, em Junho de 1960, mas as suas raízes encontram-se intimamente ligadas a Vila Nova de Famalicão, nomeadamente ao Solar de Pindela, em S. Tiago da Cruz, onde residiu o seu bisavô, o Conde de Arnoso, que foi secretário particular do Rei D. Carlos.
Em colaboração escreveu “Estado de Correspondência Literária” e, em edição própria, uma monografia intitulada “O Morgadio de Pindela”, onde regista a história inter-geracional da sua família, intimamente ligada a esse importante património histórico do concelho famalicense que é o Solar de Pindela.
Tem colaboração dispersa em várias publicações, em particular jornais diários e semanários, de âmbito nacional e regional. Foi responsável no norte do país pela revista “Portugueses”, a cujo conselho redactorial pertenceu. Actualmente, mantêm uma colaboração mais assídua nas revistas “O Tripeiro” e em “Estrada Real”.
A Casa de Pindela pertence à mesma família desde há cerca de 600 anos, visto que em 1442 era já seu proprietário o Escudeiro-fidalgo João Afonso do Prado, avô de Luís de Carvalho, também Escudeiro-fidalgo, que veio a instituir o morgadio de Pindela.
Data de 1551 - o tempo do 1º morgado, o Cavaleiro-fidalgo Simão Pinheiro, sobrinho de Luís de Carvalho - o documento mais antigo que se conhece sobre a arquitectura da casa, que mostra que as suas dimensões correspondiam ao seu actual corpo central.
Em 1661 é construída a capela, com uma única nave e apresentando diversos pormenores românicos. A iniciativa cabe ao 5º morgado, José Pinheiro Lobo, que viria a ser assassinado. Após um período de violentas disputas pelo morgadio, o 8º morgado, João Machado Fagundes da Guerra Pinheiro e Figueira ordenou a feitura de muitas obras de restauro e melhoramentos.

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