O "afunilamento" das artérias do centro da cidade voltou ontem a ser criticado pela Juventude Monárquica de Braga.
Para a JM, "uma cretinice, mesmo que sustentada por uma Câmara eleita democraticamente por maioria absoluta, não deixa de ser uma cretinice".
As obras de redução das vias de circulação citadina - diz - "só por doentia teimosia ou inépcia total se continua a processar".
Os jovens monárquicos recordam "aos iluminados edis da cidade" que os problemas de circulação citadina se iniciaram com a "peregrina ideia" de eliminar uma faixa de tráfego que escoava o transito na Avenida Central.
A suspensão desta via - sustentam - veio desequilibrar todo o tráfego no centro da cidade e, "nem com rios de dinheiro gastos pela CMB em soluções alternativas", se conseguiu repor a fluidez que até essa altura havia no transito do centro da cidade.
Para a Juventude Monárquica bracarense, o que se está a passar com o afunilamento das vias junto do Largo de S. Francisco é bem visível: as filas de transito da Avenida da Liberdade já se arrastam até ao Largo do Rechicho e na Avenida Central estende-se até à Senhora-a-Branca.
Pergunta, então, aquela estrutura partidária: "será preciso a Câmara de Braga insistir neste genuíno caso de malbaratar dinheiros públicos até à conclusão das obras só para exibir que estas continuem em Braga e, assim, emitir uma falsa imagem de progresso?".
O comunicado a que nos referimos conclui com outra questão. "Não haverá na Câmara de Braga, quer nos vereadores da maioria quer nos da oposição, um mínimo de bom senso para alertar, enquanto é tempo, para o absurdo de se insistir na conclusão desta asneira? Que interesses movem os que insistem neste absurdo?".