A Juventude Monárquica de Braga voltou ontem a denunciar a falta de oportunidade das obras repavimentação que a Câmara Municipal está a levar a cabo na ala Sul da Avenida Central.
Em mais um texto difundido à imprensa, diz a JM que "é óbvio que só quem tem excesso de dinheiro, pouca sensibilidade estética, além de profunda ignorância das condições climatéricas que caracterizam a nossa cidade, se permitiria a tais bizantinices".
Em tom verdadeiramente crítico, os jovens monárquicos acrescentam que, "como deve haver excesso de liquidez na Câmara Municipal, num acto ditado pelo exibicionismo contumaz dos novos ricos, vai-se substituir mais uma vez o piso exótico por outro ainda mais dispendioso e monumental e, igualmente, inadequado com o módulo arquitectónico da Avenida Central".
Recorda a JM que o piso dos passeios da Avenida Central ainda há poucos anos foi "desnecessariamente" mal alterado, "substituindo belos e sólidos passeios lageados por um piso exótico e inadequado à serventia de peões, pela sua incomodidade".
A Juventude Monárquica de Braga tem manifestado o seu desacordo por algumas alterações que ultimamente se vêm fazendo na cidade, "retirando-lhe a harmonia estética que a torna singular".
São exemplos de posições assumidas por esta estrutura partidária "o desnecessário abate de plátanos e tílias no Parque da Ponte, o levantamento de passeios de lage granítica substituídos por modernas cerâmicas de duvidoso gosto, a cerceação infeliz da Praça D. Pedro V, o horroroso desarranjo do Largo de S. Francisco e do desajeitado atrofiamento de alguns arruamentos do centro histórico".
Concluem os jovens monárquicos que esta inumeração, longe de ser exaustiva, é preocupante pois afigura-se-nos que se estão a implementar malfeitorias na nossa cidade, "como esta fosse propriedade privada de algum novo rico que pretendesse a todo o custo exibir uma incôndita necessidade de afirmação".