O vereador Mota Alves pode candidatar-se à Câmara Municipal de Vila Verde pelo Partido Popular Monárquico (PPM) - disse ao "Correio do Minho" fonte partidária.
De acordo com a mesma fonte, "esta é uma questão que passará pelo próprio Mota Alves, que para já nada assegurou em relação a este assunto".
Entretanto, o vereador vilaverdense, abordado por nós, confirmou que já foi contactado várias vezes pelos monárquicos e que até ao momento "nem disse sim nem que não".
"Fui abordado várias vezes - prosseguiu - estivemos a conversar, pediram-me opiniões e julgo que como cidadão deste concelho, tenho obrigação de contribuir de forma desinteressada". Sublinhou, no entanto, que o convite "não foi formal" e que se tal acontecer, "será uma situação delicada e difícil de decidir".
Mota Alves ressalva que actualmente o que mais o preocupa "é o grande debate interno dentro do CDS/PP, bem como a sua revitalização". Frisa que está no partido desde 1974 e que "não foi o que aconteceu na Câmara recentemente que me vai levar a abandonar o partido, com o qual me identifico".
"Desta forma - prossegue - estaria a contrariar tudo o que defendi até hoje". Destacou o facto de ser conselheiro nacional do CDS/PP e militante activo.
A Candidatura de Mota Alves pelo PPM parece ganhar consistência, a partir do momento em que, por um lado, fonte monárquica admite "a existência de um convite formal" e por outro, o também presidente da Associação das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave, se manifesta disponível e para o caso de Vila Verde achar que pode dar o seu "contributo".
Ainda em relação aos monárquicos, fonte partidária afirma que "o partido vê o professor Mota Alves como uma personalidade popular e apreciada em Vila Verde, pelo que seria uma boa candidatura e uma óptima alternativa para aquele concelho".