A Comissão Política Distrital de Braga do Partido Popular Monárquico levantou ontem, num reduzido comunicado, algumas interrogações acerca da campanha pré-eleitoral já a decorrer, nomeadamente sobre o "slogan" apenso a alguns cartazes de grandes dimensões que divulgam a imagem do candidato socialista à autarquia local.
Não encontrando nada de "máximo" na gestão do actual presidente da Câmara Municipal de Braga, o PPM pergunta, em tom retórico, se Mesquita Machado terá os seus superlativos, por exemplo, na desordem, na gestão improvisada, no "Sporting Municipal de Braga", no "Académico Municipal de Braga", no "escândalo Dona Chica", nos "Braguinhas", no semanário "Minho", no Correio do Minho, na Rádio Antena Minho ou na "contestação à oposição democrática".
No mesmo rol inclui o PPM aquilo que designa por "arrogância municipal", "despudorada demagogia" e "municipalização do futebol de Braga". Fala ainda da Região de Turismo do verde Minho, da "desordem urbanística" e da "contestação velada ao canil de Tenões".
Para os monárquicos, os "out doors" de Mesquita Machado "vendem o ambíguo "máximo" com contrastes que geram uma permanente dúvida". Por exemplo, o plano de fundo do "máximo" retrata a Arcada, "que, no mínimo, representará a augusta cidade de Braga do século XVIII".